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A biblioteca virtual do estudante brasileiro da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo: um estudo da sua estrutura e dos seus usuários (2002)

  • Authors:
  • Autor USP: SALGADO, LUCIANA MARIA ALLAN - ECA
  • Unidade: ECA
  • Sigla do Departamento: CTR
  • Subjects: BIBLIOTECA VIRTUAL; TECNOLOGIA EDUCACIONAL; INTERNET
  • Language: Português
  • Abstract: Bibvirt, Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro, é uma atividade em andamento da Escola do Futuro, Laboratório de Pesquisa Interdisciplinar da Universidade de São Paulo, Brasil. O presente estudo pretende determinar se esta biblioteca virtual, iniciada em 1997 e disponível gratuitamente através da Internet (www.bibvirt.futuro.usp.br), atingiu seus objetivos originais, suas necessidades e desejos. O número reduzido de bibliotecas escolares, públicas e de livrarias em todo o território brasileiro, claramente incompatível com as necessidades de uma economia baseada no conhecimento, e os limitados fundos públicos disponíveis no passado e aparentemente no futuro, para corrigir esta situação, obriga aqueles preocupados com a futura produtividade do Brasil e sua habilidade para competir globalmente, a experimentar soluções para problemas sociais baseados nas novas tecnologias de comunicação. Apoiada inicialmente pela Fundação AT&T e pela Secretaria do Estado e da Cultura de São Paulo, a Escola do Futuro lançou em 1997 um servidor baseado na web, contendo grande quantidade de textos, cópias recentemente digitadas de obras da Literatura Brasileira em domínio público, imagens da fauna e da flora brasileira, sons de animais nativos, de instrumentos musicais e de vozes de personagens políticos do passado, permitindo assim que os usuários utilizem e reutilizem ambos materiais áudio-visual e de texto para suas necessidades acadêmicas ou de lazer.) Em 2001, a médiadiária de usuários distintos excedia 5.000, e ao longo dos últimos três anos, a Bibvirt foi premiada nas categorias de Educação e Treinamento e Arte e Cultura. De 10 de setembro de 2000 a 25 de fevereiro de 2001, um questionário contendo 37 itens, pretendendo definir o perfil dos usuários e a natureza das satisfações e insatisfações dos mesmos, foi disponibilizado no site da Bibvirt, chegando a um total de 528 questionários respondidos, dos quais 479 foram utilizados para o estudo. A metodologia da pesquisa foi orientada pelo. Modelo "ACTION" desenvolvido por Anthony W. Bates (1995) e pela Abordagem "Sense-Making" desenvolvida por Brenda Derwin (1983, 1986 and 1999). Os resultados do questionário revelaram alguns dados inesperados: para um site planejado para estudantes de Ensino Fundamental e Médio, os atuais usuários eram, de certa forma, mais velhos: 10 -13 anos de idade: 7%; 14 -17 anos: 20,9%; 18 -21 anos: 17%; 22 -25 anos: 15,1%; 26 -29 anos: 8,4%; 30 -39 anos: 18,7%; 40 para cima: 11,7%. Os usuários habitantes das capitais brasileiras eram 50,8% e os habitantes do "interior' eram 49,2%. Usuários habitantes de cidades com população acima de 1 milhão de habitantes eram 43% do total, enquanto aqueles pertencentes a cidades com mais de 500 mil habitantes e menos de 1 milhão eram 14%, os de cidades com população entre 500 mil e 100 mil habitantes eram 22%, e os usuários em cidades com menos de 100 mil habitantes eram 14% e aqueles em cidades commenos de 10 mil habitantes eram 7%. Estudantes de Ensino Fundamental e Médio compunham 37,8% dos usuários, enquanto que estudantes universitários representavam 23,8% do total. Estudantes masculinos eram 50,7% e estudantes femininas eram 49,3%. ) Estudantes masculinos eram 50,7% e estudantes femininas eram 49,3%. Estudantes de escolas públicas representavam 50,7% do total e estudantes de escolas particulares representavam 49,3%. Estudantes do Estado de São Paulo constituíram 43% dos usuários, do estado de Minas Gerais 10%, do Rio de Janeiro 8% e do Paraná 7%. A renda mensal familiar reportada foi muito mais alta do que a esperada: até R$ 300,00: 8,8%; R$ 301-600,00: 8,8%; R$ 601-1200,00:16,7%; R$ 1201-3000,00: 17,6%; mais de R$ 20.000,00: 10,6%. Quando questionado o local do qual os usuários acessavam à Internet, responderam: de casa: 72,1%; do trabalho 17,6%; da escola: 5,6%; da casa de amigo ou parente: 3,1 %; de bibliotecas: 1,7%. 84,4% responderam que o uso da Bibvirt era por razões de pesquisa e estudo, enquanto que 8,4% indicaram lazer e 7,2% relacionaram a trabalho. Talvez vale preocupar-se e dar futura atenção ao fato de que 57,3% responderam que seus professores solicitaram pesquisa na web, mas não deram nenhuma orientação; 25,4% disseram que professores deram um mínimo de orientação; e somente 17,3% apresentaram que seus professores os acompanharam nas pesquisas. Quando questionados se seus professores os encorajavam a utilizar a Internet para pesquisa,houve diferentes respostas de escolas públicas e privadas: "Estavam todos os professores incentivando?": 1.0% dos alunos de escolas públicas confirmaram, enquanto que 8% dos alunos de escolas privadas confirmaram esta questão; "alguns professores?': 50% dos estudantes de escolas públicas e 44% de estudantes de escolas privadas confirmaram; "nenhum professor"?: 40% de alunos de escolas públicas e 48% de alunos de escolas privadas confirmaram. Em relação à questão sobre se eram capazes de encontrar com facilidade o material desejado na Bibivirt: ) 24,4% responderam "sempre"; 44,1 % responderam "quase sempre"; 15,7% responderam "às vezes"; 8,4% responderam "raramente"; e 7,4% responderam "nunca". Se o material encontrado em bibliotecas correspondia as suas necessidades de pesquisas: 57% responderam que acharam exatamente o que procuravam; 12,1% acharam o material "muito sofisticado" e 30,9% acharam o material "muito simples". Se eles acharam que o material que procuravam na Bibvirt poderia ser achado também em outras fontes: 36,9% disseram ser possível; 33,8% disseram que "às vezes" isto acontecia; 13,6% disseram ser difícil e 3,5% disseram nunca ser o caso. Em ordem de importância para os usuários, o material contido na biblioteca seguia tal ordem: literatura, material didático, material para-didático, sons e imagens. Com relação à navegação na biblioteca, 90,6% disseram não ter dificuldade, 9,4% tiveram dificuldade; 48,5% disseram usar oInternet Explorer 5x, enquanto que 19,2% disseram usar o Internet Explorer 4x. Em relação a maneira pela qual eles liam o material encontrado na biblioteca, 28% liam diretamente na tela; 13,4% imprimiam o material enquanto conectados a Internet; 34,3% baixavam para posterior consulta no computador; e 23,2% carregavam para posterior impressão e leitura
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 15.04.2002
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    • ABNT

      SALGADO, Luciana Maria Allan. A biblioteca virtual do estudante brasileiro da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo: um estudo da sua estrutura e dos seus usuários. 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27149/tde-02042004-111121/. Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Salgado, L. M. A. (2002). A biblioteca virtual do estudante brasileiro da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo: um estudo da sua estrutura e dos seus usuários (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27149/tde-02042004-111121/
    • NLM

      Salgado LMA. A biblioteca virtual do estudante brasileiro da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo: um estudo da sua estrutura e dos seus usuários [Internet]. 2002 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27149/tde-02042004-111121/
    • Vancouver

      Salgado LMA. A biblioteca virtual do estudante brasileiro da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo: um estudo da sua estrutura e dos seus usuários [Internet]. 2002 ;[citado 2024 abr. 24 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27149/tde-02042004-111121/


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