Mecanismos envolvidos no efeito antitumoral dos bloqueadores dopaminérgicos sobre o tumor de Ehrlich em camundongos (2002)
- Authors:
- Autor USP: KLEEB, SILVIA REGINA - FMVZ
- Unidade: FMVZ
- Sigla do Departamento: VPT
- Subjects: ANTIPSICÓTICOS; CAMUNDONGOS; PROLACTINA; NEUROIMUNOMODULAÇÃO; TUMOR DE EHRLICH ANIMAL
- Language: Português
- Abstract: O propósito deste estudo foi o de caracterizar o conhecido efeito do haloperidol sobre o desenvolvimento do tumor de Ehrlich em camundongos, assim como investigar os possíveis mecanismos envolvidos nesse processo. Inicialmente, evidenciou-se que camundongos portadores do tumor de Ehrlich em sua forma ascítica tratados com haloperidol (2,0 mg/kg), durante 13 dias, apresentaram significativamente aumento na sobrevida, em relação aos animais do grupo controle. Em outro experimento foi demonstrado que o efeito antitumoral do haloperidol também ocorre em camundongos BALBc. Nos experimentos relacionados aos mecanismos envolvidos no processo, demonstrou-se que o efeito inibitório do haloperidol é neutralizado pelo tratamento com o inibidor da iNOS, a aminoguanidina (50,0 mg/kg), assim com a bromocriptina (2,0 mg/kg), um agonista do receptor dopaminérgico 'D IND. 2' que inibe a secreção de prolactina hipofisária. Ainda evidenciou-se que, assim como o haloperidol, o tratamento com prolactina ovina, reduziu o número de células tumorais em camundongos portadores do tumor ascítico de Ehrlich. Uma série final de experimentos mostrou que, como o haloperidol, o neuroléptico convencional clorpromazina (10,0 mg/kg), mas não o neuroléptico atípico, clozapina (20,0 mg/kg), diminuiu o número de células tumorais em camundongos portadores de tumor ascítico de Ehrlich. Porém, o mecanismo básico desse efeito da clorpromazina não é compartilhado com o haloperidol, já que aclorpromazina não induz ativação macrofágica mas, em oposição ao haloperidol, inibe o desenvolvimento do tumor de Enrlich 'in vitro'. Estes resultados sugerem que a hiperprolactinemia, indução de ativação macrofágica e liberação de NO podem estar envolvidos no efeito antitumoral do haloperidol. Contudo este pode não ser o mecanismo de outros agentes bloqueadores dopaminérgicos
- Imprenta:
- Data da defesa: 08.04.2002
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ABNT
KLEEB, Silvia Regina. Mecanismos envolvidos no efeito antitumoral dos bloqueadores dopaminérgicos sobre o tumor de Ehrlich em camundongos. 2002. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. . Acesso em: 19 set. 2024. -
APA
Kleeb, S. R. (2002). Mecanismos envolvidos no efeito antitumoral dos bloqueadores dopaminérgicos sobre o tumor de Ehrlich em camundongos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Kleeb SR. Mecanismos envolvidos no efeito antitumoral dos bloqueadores dopaminérgicos sobre o tumor de Ehrlich em camundongos. 2002 ;[citado 2024 set. 19 ] -
Vancouver
Kleeb SR. Mecanismos envolvidos no efeito antitumoral dos bloqueadores dopaminérgicos sobre o tumor de Ehrlich em camundongos. 2002 ;[citado 2024 set. 19 ]
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