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Hidrolases da parede celular em sementes de Euphorbia heterophylla L. durante a germinação e desenvolvimento inicial da plântula (2001)

  • Authors:
  • Autor USP: SUDA, CECILIA NAHOMI KAWAGOE - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RBI
  • Subjects: EUPHORBIACEAE (DESENVOLVIMENTO); SEMENTES (DESENVOLVIMENTO); BIOQUÍMICA CELULAR
  • Language: Português
  • Abstract: Na maioria das sementes a emergência da radícula caracteriza o término da germinação e marca o início do desenvolvimento da plântula. A atividade das hidrolases da parede celular durante a pré-emergência pode estar associada ao amolecimento do tecido que circunda o embrião, principalmente na região micropilar, onde ocorre a protrusão da radícula. A atividade dessas enzimas após a emergência é associada à degradação de reservas polissacarídicas da parede celular, mobilizadas para suprir a plântula de açúcares antes que se tome autotrófica. No presente trabalho foram investigadas várias hidrolases da parede celular no endosperma de Euphorbia heterophylla durante a germinação e o desenvolvimento inicial pós-germinativo da plântula. Foi também realizada a purificação parcial de endo-'beta'-1,4-glucanases da semente dessa espécie. As atividades da xiloglucano endotransglicosilase (XET), endo-'beta'-mananase e 'beta'-manosidase são maiores no período de pré-emergência da semente de E. heterophylla, comparando-se com o período de pós-emergência. Por outro lado, as atividades da 'beta'-galactosidase, 'beta'-glucosidase, 'alfa'-xilosidase, 'beta'-xilosidase e das glucanases que hidrolisam CMC, xiloglucanos de Hymenaea courbaril ou de Copaifera langsdorffii, xilano, Avicel e liquenano são elevadas no período de pós-emergência. A atividade sobre a laminarina ocorre durante ambos os periodos, de pré- a pós-emergência da radícula. A atividade da poligalacturonase não foi detectadanessa semente. Os resultados sugerem que XET, endo-'beta'-mananase e 'beta'-manosidase podem estar envolvidas no processo de germinação, enquanto que as demais enzimas podem estar relacionadas ao processo de mobilização de reservas da semente. Em E. heterophy11a o embrião está encerrado num endosperma rico em lipídios a proteínas, cujos produtos da degradação são absorvidos pelos cotilédones que iniciam a ) expansão 24 horas após o início da embebição. É possível que a hiodrólise da paredde celular do endosperma diminua a resistência contra a expansão em área do cotilédone facilitando, ao mesmo tempo, a rápida difusão dos produtos da degradação para os cotilédones. A purificação parcial das endoglucanases foi realizada utilizando-se colunas de Sephacryl S-100-HR numa primeira etapa, resultando em 2 grupos com atividade sobre CMC denominados I e II.Em uma segunda etapa, as endoglucanases do grupo I foram seqüencialmente purificadas em coluna DEAE-Sephadex e de CF11-Celulose (afinidade). Através da focalização isoelétrica em gel de poliacrilamida e técnicas de sobreposição em gel de ágar para a determinação de atividade, foram detectadas endoglucanases de pIs de aproximadamente 3,0,3,3,3,8,4,4,4,9,5,4 e 5,7 e um outro grupo de enzimas cujos pIs variam entre 8,5 e 10,0. As enzimas de pIs 3,0,3,3, e 3,8 hidrolisam CMC e xiloglucano de C.langsdorffii; as de pIs entre 8,5 e 10,0 hidrolisam CMC e o xiloglucano de H. courbaril, mas não hidrolisam o de C. langsdorffii;as enzimas de pIs 4,4,4,9 e 5,7 hidrolisam somente CMC; a de pI 5,4 hidrolisa somente xiloglucano de H. courbaril. As endoglucanases do grupo II foram purificadas em coluna de CM-celulose, tendo sido detectada uma enzima de pI 3,2 que degrada CMC bem como xiloglucano de C. langsdorffii e de H. courbaril. Foi também detectada uma xiloglucanase de pI 4,2 que hidrolisa somente xiloglicano de H. courbaril e um grupo de isozimas cujos pIs variam entre 8,5 e 10,0, que hidrolisa somente CMC. As xiloglucanases têm sido investigadas em sementes cujo xiloglucano é armazenado no cotilédone. O presente trabalho é o primeiro a relatar a ocorrência de xiloglucanases em uma semente endopérmica
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 11.12.2001
  • Acesso à fonte
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    • ABNT

      SUDA, Cecília Nahomi Kawagoe. Hidrolases da parede celular em sementes de Euphorbia heterophylla L. durante a germinação e desenvolvimento inicial da plântula. 2001. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2001. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17131/tde-11042003-090139/. Acesso em: 22 jul. 2024.
    • APA

      Suda, C. N. K. (2001). Hidrolases da parede celular em sementes de Euphorbia heterophylla L. durante a germinação e desenvolvimento inicial da plântula (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17131/tde-11042003-090139/
    • NLM

      Suda CNK. Hidrolases da parede celular em sementes de Euphorbia heterophylla L. durante a germinação e desenvolvimento inicial da plântula [Internet]. 2001 ;[citado 2024 jul. 22 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17131/tde-11042003-090139/
    • Vancouver

      Suda CNK. Hidrolases da parede celular em sementes de Euphorbia heterophylla L. durante a germinação e desenvolvimento inicial da plântula [Internet]. 2001 ;[citado 2024 jul. 22 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17131/tde-11042003-090139/


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