Degradação do herbicida ácido 2,4 diclorofenoxiacético por meio da luz solar e artificial em diferentes meios (2001)
- Authors:
- Autor USP: PAULA, CLEIDE GARCIA DE - IQSC
- Unidade: IQSC
- Subjects: QUÍMICA ANALÍTICA; QUÍMICA AMBIENTAL
- Language: Português
- Abstract: Neste trabalho estudou-se o comportamento do herbicida ácido 2,4 diclorofenoxiacético (2,4-D) em água e em solo frente à ação da luz solar e radiação ultravioleta em reator fotoquímico. Para compreender melhor esses processos no solo e sistema aquático foram considerados as seguintes situações: água e solo com diferentes características físicas e químicas, sazonalidade e uso de filme para a cobertura das amostras. Após as amostras serem expostas à luz solar, alíquotas foram coletadas diariamente e analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência. O reator fotoquímico foi utilizado para irradiar as amostras e alíquotas dessas, foram coletadas de cinco em cinco minutos e analisadas pela técnica acima descrita, e resultou-se em uma degradação de 97,17% para as amostras irradiadas durante quinze minutos. A ação da luz solar no período do verão foi mais eficiente na degradação do 2,4-D do que no inverno, isso deve-se à maior intensidade de luz ultravioleta solar nesse período. A degradação do herbicida na água do rio no período do inverno, foi mais lenta do que a do poço, da torneira e Milli-Q. É provável que a matéria orgânica e partículas presentes na água, tenham adsorvido ao 2,4-D que pode ter impedido a ação direta dos raios ultravioleta. No período do verão, a degradação do 2,4-D em água do rio sem a utilização do filme, também foi menor comparado com o herbicida em águas: do poço, da torneira e Milli-Q. O 2,4-D em água do rio protegido com o filmedegradou-se em um percentual maior do que o esperado (95,20%), em 53 dias de exposição à luz solar. Supõe-se que pode ter ocorrido uma maior decantação das partículas sólidas e matéria orgânica da água do rio, facilitando uma maior penetração de luz solar na amostra irradiada e possibilitando assim, uma maior degradação do herbicida. ) Não houve uma influência marcante em relação às características dos solos mas observou-se que, no solo calcinado o 2,4-D foi degradado mais rapidamente do que nos solos: seco, úmido e esterilizado, principalmente no período do verão. Isso pode ser devido à ausência de matéria orgânica, o que deve ter influenciado na degradação do herbicida. O filme de PVC transparente foi utilizado como proteção das amostras de 2,4-D, contra as partículas sólidas existentes no ar atmosférico. Os experimentos da degradação do herbicida 2,4-D em água realizados em reator fotoquímico, foi importante na comparação dos produtos de degradação também produzidos por meio da ação da luz solar. Através dos cromatogramas, foi possível verificar a diminuição da área do pico do padrão e o aparecimento de outros picos correspondentes aos produtos de degradação
- Imprenta:
- Publisher place: São Carlos
- Date published: 2001
- Data da defesa: 21.12.2001
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ABNT
PAULA, Cleide Garcia de. Degradação do herbicida ácido 2,4 diclorofenoxiacético por meio da luz solar e artificial em diferentes meios. 2001. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Carlos, 2001. . Acesso em: 18 out. 2024. -
APA
Paula, C. G. de. (2001). Degradação do herbicida ácido 2,4 diclorofenoxiacético por meio da luz solar e artificial em diferentes meios (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Carlos. -
NLM
Paula CG de. Degradação do herbicida ácido 2,4 diclorofenoxiacético por meio da luz solar e artificial em diferentes meios. 2001 ;[citado 2024 out. 18 ] -
Vancouver
Paula CG de. Degradação do herbicida ácido 2,4 diclorofenoxiacético por meio da luz solar e artificial em diferentes meios. 2001 ;[citado 2024 out. 18 ]
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