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Patologia comparada de pscitacídeos mantidos em cativeiro no Estado de São Paulo (2001)

  • Authors:
  • Autor USP: GODOY, SILVIA NERI - FMVZ
  • Unidade: FMVZ
  • Sigla do Departamento: VPT
  • Subjects: AVES; PSITACIFORMES; PATOLOGIA COMPARADA
  • Language: Português
  • Abstract: Os psitacídeos são aves que ocupam todo o globo terrestre, desde áreas tropicais até regiões bastante frias. Existem no mundo, aproximadamente 350 espécies de psitacídeos, estando 100 delas na América do Sul e cerca de 80 no Brasil. Os psitaciformes representam a ordem com o maior número de espécies ameaçadas de extinção, com cerca de 90 espécies em todo o mundo. Este estudo visou contribuir para um diagnóstico mais preciso das causas de morte e principais enfermidades que acometem psitacídeos, caracterizando quantitativamente e qualitativamente os quadros de morbidade e mortalidade dos animais mantidos em cativeiro. A determinação da causa de morte foi baseada no estudo anátomo-patológico associado a exames complementares como microbiológico, parasitológico, imunoistoquímico, reação em cadeia pela polimerase, hibridização "in situ" e informações gerais do histórico e manejo dos animais. Foram necropsiados 130 animais pertencentes à ordem dos psitaciformes, oriundos de 13 instituições diferentes. Os animais necropsiados somaram 26 espécies diferentes de psitacídeos, compostos de 18 espécies brasileiras e 7 espécies exóticas. Destes, 58,5 % eram aves residentes em zoológicos, parques ou criadouros, e 41,5 % aves domiciliadas, mantidas como animais de companhia. A espécie mais abundante foi a Amazona aestiva, totalizando 69 exemplares, ou seja, 53% dos animais estudados. Dos 130 animais necropsiados, os processos infecciosos foram os responsáveis pelo maiornúmero de óbitos, totalizando 60,8% dos casos. As causas de morte determinadas como não infecciosas somaram 28,5 % dos casos, seguidas pelas infecciosas/suspeitas com 3,9 % dos casos, e indeterminadas com 6,8 % dos casos. Entre os agentes responsáveis pelos processos infecciosos, os bacterianos foram relacionados ao óbito de 30,8% dos casos, seguidos por agentes parasitários em 16,1 % dos óbitos, clamídias em 5,4%, agentes fúngicos em 3,1%, fúngicos e ) bacterianos associados em 2,3 %, micobactérias em 1,5%, virais em 0,8%, e 0,8% relacionados a agentes bacterianos e parasitários concomitantes. Dentre os processos não infecciosos, a principal causa de morte foi traumática, presente em 6,9% dos casos. Os processos não infecciosos encontrados no sistema digestivo totalizaram 6,2% dos casos, seguido por 3,8% de intoxicações, 3,8% eutanásia, 2,3% processos neoplásicos, 2,3% relacionado a estresse, 1,6% processos cardiovasculares, 0,8% metabólicos e 0,8% circulatórios. Em vista destes resultados, pode-se observar que são muitas as afecções que acometem os psitacídeos mantidos em cativeiro, porém pouco diagnosticadas em nosso meio. As doenças dos animais de cativeiro são comparáveis aos de vida livre e, portanto, programas de conservação ambiental podem se beneficiar das pesquisas médicas realizadas em animais de cativeiro
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 19.12.2001

  • How to cite
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    • ABNT

      GODOY, Silvia Neri. Patologia comparada de pscitacídeos mantidos em cativeiro no Estado de São Paulo. 2001. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. . Acesso em: 14 nov. 2024.
    • APA

      Godoy, S. N. (2001). Patologia comparada de pscitacídeos mantidos em cativeiro no Estado de São Paulo (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Godoy SN. Patologia comparada de pscitacídeos mantidos em cativeiro no Estado de São Paulo. 2001 ;[citado 2024 nov. 14 ]
    • Vancouver

      Godoy SN. Patologia comparada de pscitacídeos mantidos em cativeiro no Estado de São Paulo. 2001 ;[citado 2024 nov. 14 ]

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