Desenvolvimento do processo do Projeto Rocha Sã em Pitinga - AM (2001)
- Authors:
- Autor USP: SILVIO, EDER DE - EP
- Unidade: EP
- Sigla do Departamento: PMI
- Subjects: PROCESSAMENTO MINERAL; CONCENTRAÇÃO DE MINERAIS
- Language: Português
- Abstract: Descreve-se a coordenação e consolidação técnica dos trabalhos de desenvolvimento do processo do Projeto Rocha Sã a partir de 1996, discutindo desde os estudos anteriores até o fluxograma, avaliação econômica do empreendimento e os tópicos de pesquisa em aberto. A jazida situa-se em Pitinga, Estado do Amazonas, cerca de 280 quilômetros ao norte de Manaus. É um granito compacto contendo estanho, nióbio, tântalo, zircônio, terras-raras e criolita. Trata-se da porção subjacente à jazida intemperizada atualmente em fase de lavra. Os recursos geológicos somam 1.186 milhões de toneladas. A reserva, determinada através de otimização econômica de cava, totaliza 195 milhões de toneladas de minério com 0,176 % Sn, 0,223 %'Nb IND. 2''O IND. 5', 0,028 % 'Ta IND. 2''O IND. 5' e 0,808% Zr'O IND. 2', sendo suficiente para os quinze primeiros anos de operação. Há limitação de energia disponível em Pitinga. O processo proposto antes de 1995, produzindo estanho e criolita, não indicava boa atratividade do investimento. Em função de elevado consumo energético, implicava em pequena escala de produção, onerando a operação com custo fixos. A partir de 1996, o desenvolvimento de processo foi orientado para reduzir o consumo de energia, aumentar a recuperação, reduzir o custo operacional, obter maior escala de produção e possibilitar a produção de óxidos de nióbio e tântalo. Isto foi obtido por uma estratégia energeticamente eficiente de produção de pré-concentrado, emprego de"roller press" como moagem primária, moagem secundária por barras, pré-concentração em espirais e cones Reichert, remoagem do pré-concentrado, concentração em espirais, separação magnética, concentração final gravítica em jigues centrífugos, flotação de cassiterita e flotação de niobatos. Trata-se de um processo inovador na indústria do estanho, que foi possível devido à grande escala do projeto, 1.800 toneladas por hora. ) A recuperação obtida foi cerca de 63% para o estanho e 39% para os nióbio e tântalo. As principais perdas estão associadas a finos com granulometrias inferiores a 0,044 mm. O resultado obtido viabilizou economicamente o projeto. Em função da sólida confirmação do processo e da conclusão muito positiva do estudo de viabilidade, foi assinado, em março de 2001, contrato de financiamento do projeto que deve ter sua implantação iniciada no segundo semestre do referido ano. A partir de 2004, prevê-se faturamento anual de USprodução de criolita, zircônia e terras-raras, que podem, a médio prazo, quase duplicar o faturamento do empreendimento
- Imprenta:
- Data da defesa: 22.10.2001
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ABNT
SILVIO, Eder de. Desenvolvimento do processo do Projeto Rocha Sã em Pitinga - AM. 2001. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. . Acesso em: 06 nov. 2024. -
APA
Silvio, E. de. (2001). Desenvolvimento do processo do Projeto Rocha Sã em Pitinga - AM (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Silvio E de. Desenvolvimento do processo do Projeto Rocha Sã em Pitinga - AM. 2001 ;[citado 2024 nov. 06 ] -
Vancouver
Silvio E de. Desenvolvimento do processo do Projeto Rocha Sã em Pitinga - AM. 2001 ;[citado 2024 nov. 06 ]
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