Patologia comparada da toxoplasmose em primatas neotropicais mantidos em cativeiro (2001)
- Authors:
- Autor USP: EPIPHANIO, SABRINA - FMVZ
- Unidade: FMVZ
- Sigla do Departamento: VPT
- Subjects: PRIMATAS; TOXOPLASMOSE ANIMAL; PATOLOGIA; IMUNOHISTOQUÍMICA
- Language: Português
- Abstract: Os primatas neotropicais são altamente susceptíveis à toxoplasmose e raramente sobrevivem à enfermidade. A razão pela qual estes primatas são tão sensíveis à infecção por Toxplasma gondii permance desconhecida. O objetivo deste trabalho é contribuir para compreensão da toxoplasmose nestes indivíduos através de estudos dos históricos clínicos, exames necroscópicos e diagnósticos histopatológicos, histoquímicos (Pearls, PAS, Masson) e imunoistoquímicos de 33 plantirrinos; morfométricos hepáticos de 32 indivíduos, ultra-estruturais de dosi animais, além de proceder à investigação sorológica da ocorrência de anticorpos anti-T. gondii de 248 primatas neotropicais. Dentre os animais estudados, 40,6% vieram a óbito sem apresentar sinais clínicos. Dentre os achados clínicos observados, os mais frequentes foram apatia (40,6%), dispnéia (18,7%), hipotermia (15,6%), secreção nasal sero-sanguinolenta ou espumosa (12,5%). Quanto ao estado nutricional, 71,8% dos platirrinos apresentavam bom estado, 18,7% regular e 9,4% ruím. Os achados macroscópicos mais frequentes foram congestão pulmonar (78,8%), edema pulmonar (75,8%), esplenomegalia (57,6%) e linfadenite mesentérica (54,6%). As lesões histopatológicas mais significativas foram hepatite necrótica multifocal (97%), linfadenite (95,6%), pneumonia intersticial (89,3%) e esplenite necrótica (69,2%). As alterações necroscópicas observadas nos cebídeos foram mais pleomórficas do que as vistas nos calitriquídeos, tornando asuspeita necroscópica de toxoplasmose nestes primatas pouco segura. A homosiderose foi observada em todos os animais estudados, especialmente no figado, comprometendo de 0,15 a 32,4% do parênquima hepático, podendo ser este um fator pedisponente à infecção toxoplásmica. Os granulócitos foram as células inflamatórias mais frequentes nas hepatites necróticas. Dentre as populaões linfocitárias, a marcação imunoistoquímica revelou a presença predominante de ) linfócitos T, quando comparados com os linfócitos B. Por outro lado, a marcação imunoistoquimica dos macrófagos não se revelou eficiente para a maioria das espécies de platirrinos estudados com os anticorpos testados. A microscopia eletrônica de transmissão revelou somente a presença de taquizoítos confirmando o aspecto agudo da toxoplasmose nestes animais. Os resulados do inquérito sorológico revelaram 60,1%(83/138) dos cebídeos e 0,9%(1/110) dos calitriquídeos soropositivos. Acreditamos que a susceptibilidade entre os representantes das famílias de platirrinos, frente à toxoplasmose seja diferente, fazendo-se necessários estudos complementares referentes ao mescanismo de imunidade destes animais
- Imprenta:
- Data da defesa: 03.10.2001
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ABNT
EPIPHANIO, Sabrina. Patologia comparada da toxoplasmose em primatas neotropicais mantidos em cativeiro. 2001. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. . Acesso em: 29 dez. 2025. -
APA
Epiphanio, S. (2001). Patologia comparada da toxoplasmose em primatas neotropicais mantidos em cativeiro (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Epiphanio S. Patologia comparada da toxoplasmose em primatas neotropicais mantidos em cativeiro. 2001 ;[citado 2025 dez. 29 ] -
Vancouver
Epiphanio S. Patologia comparada da toxoplasmose em primatas neotropicais mantidos em cativeiro. 2001 ;[citado 2025 dez. 29 ] - Critical contribution of Single Photon Emission Computed Tomography (SPECT/CT) the diagnosis of in experimental malaria-associated acute respiratory distress syndrome
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