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Repensando a formação psicanalítica: um novo lugar para um velho problema (2001)

  • Authors:
  • Autor USP: SCABORO, LUCINÉA - IP
  • Unidade: IP
  • Sigla do Departamento: PSC
  • Subjects: PSICANÁLISE; PSICOTERAPIA
  • Language: Português
  • Abstract: O objetivo principal deste estudo foi investigar algumas velhas questões sobre a trajetória da formação do psicanalista e a formação do psicoterapeuta psicanalítico. Alguns temas polêmicos sobre o processo de formação foram questionados, como: diferenças entre a formação em psicanálise e formação em psicoterapia psicanalítica; quais os traços de personalidade que poderiam contra-indicar um candidato; opinião sobre um único analista ser ao mesmo tempo o analista pessoal e o supervisor do candidato; quais os critérios para a seleção do analista didata; sobre a análise didata: critérios do término da análise didática; diferença entre o término da análise didática e terapêutica; dificuldades na transferência no fim da análise didata; a análise didata é terminável ou interminável; narcisismo , inveja e gratidão e se há uma ou várias maneiras de ser psicanalista. Estes temas foram analisados baseando-se sobre as entrevistas de nove profissionais: três psicanalistas e seis psicoterapeutas psicanalíticos que responderam a um questionário estruturado. Para a discussão das respostas selecionaram-se depoimentos de profissionais da área sobre suas formações, em publicações especializadas. Assim como, artigos de psicanalistas pioneiros e contemporâneos sobre a formação em Psicanálise e Psicoterapia. Verificou-se que a formação psicanalítica e psicoterápica seguiu o modelo padrão da Psicanálise, ou seja, a tríade: análise didática, estudos teóricos esupervisão. O enfoque teórico deve abranger outras teorias psicanalíticas além de Freud, M. Klein, Bion, Lacan, Winnicott, Jung, Reich, etc. A diferença entre Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica continua um tema polêmico e de difícil conclusão. ) Há uma tendência a se unificar a análise didática e a análise pessoal(terapêutica), não havendo diferenças entre elas, tanto na formação em psicanálise, quanto na formação em psicoterapia psicanalítica. Como o processo de formação gera conflitos devido à suas próprias limitações, Freud indicava aos psicanalistas uma reanálise a cada cinco anos A experiência com outros analistas além do analista didata enriqueceria a formação, por exemplo, ter vários supervisores, obtendo vários pontos de vistas. Temas que abrangiam o término da análise obtiveram poucas respostas, demonstrando dificuldades de posicionamento, talvez por ser a análise didática um tema complexo e polêmico. A formação de um psicanalista e de um psicoterapeuta tem várias maneiras de se aprender, mas uma só de sê-lo: a pessoal. O fator individualidade torna único qualquer analista que se reconhece através de sua identidade própria em busca de si mesmo. Pois como Freud sempre assinalou, a relação analítica é terminável, mas o processo de formação é interminável
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 26.10.2001

  • How to cite
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    • ABNT

      SCABORO, Lucinéa. Repensando a formação psicanalítica: um novo lugar para um velho problema. 2001. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. . Acesso em: 08 out. 2024.
    • APA

      Scaboro, L. (2001). Repensando a formação psicanalítica: um novo lugar para um velho problema (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Scaboro L. Repensando a formação psicanalítica: um novo lugar para um velho problema. 2001 ;[citado 2024 out. 08 ]
    • Vancouver

      Scaboro L. Repensando a formação psicanalítica: um novo lugar para um velho problema. 2001 ;[citado 2024 out. 08 ]

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