O sistema de vigilância epidemiológica da sífilis congênita no Estado de São Paulo, 1989 a 1997 (2001)
- Autores:
- Autor USP: TAYRA, ÂNGELA - FSP
- Unidade: FSP
- Sigla do Departamento: HEP
- Assuntos: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (EPIDEMIOLOGIA); NOTIFICAÇÃO DE DOENÇAS; VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
- Idioma: Português
- Resumo: A tendência da mortalidade por Sífilis Congênita (SC) é de queda, o coeficiente de mortalidade por sífilis congênita no Município de São Paulo diminuiu de 884/100.000 Nascidos Vivos (NV), em 1935, para 1,8 óbitos/100.000 NV, em 1997. No Estado de São Paulo declinou de 11,2 óbitos/100.000 NV em 1970, para 1,1 óbito/100.000 NV, em 1997. A proposta de eliminação de sífilis congênita nas Américas, em 1992, reforçou a necessidade da implementação do Sistema de Vigilância Epidemiológica esta doença. Foram estudados 2.311 casos notificados no Estado de São Paulo, no período de 1989 a 1997. Em 1989 o coeficiente de incidência foi 2,5 casos/100.000 NV, aumentando para 79,3 casos/100.000 NV em 1997. Os casos foram notificados por 22,0 por cento dos hospitais/maternidades conveniados ao Sistema Único de Saúde. A proporção de casos assintomáticos aumentou de 11,8 por cento, em 1989, para 67,4 por cento, em 1997, em decorrência o aumento do número de casos com classificação por critério laboratorial. Esse aumento é atribuído, sobretudo, à adoção de definição de casos para SC com maior sensibilidade a partir de 1993-94. A falta de informações sobre tratamento das mães definiu como 36,0 por cento dos casos notificados. Foi avaliado o cumprimento de recomendações de tratamento e de diagnóstico para os casos de SC, 70,0 por cento das crianças foram tratadas e somente 10,0 por cento foram avaliadas quanto ao diagnóstico com sorologia para sífilis em sangue periférico, líquor eradiografia de ossos longos. Na avaliação das mães, observou-se que 68,5 por cento delas realizaram o Pré Natal, contudo não cumpriram as recomendações para prevenção de SC durante o período gestacional. Concluiu-se que o Sistema de Vigilância vem sendo aprimorado, com melhora das informações e intervenções oportunas na criança, e propiciou o conhecimento das oportunidades perdidas de prevenção no Pré-Natal
- Imprenta:
- Data da defesa: 11.07.2001
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ABNT
TAYRA, Ângela. O sistema de vigilância epidemiológica da sífilis congênita no Estado de São Paulo, 1989 a 1997. 2001. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. . Acesso em: 19 set. 2024. -
APA
Tayra, Â. (2001). O sistema de vigilância epidemiológica da sífilis congênita no Estado de São Paulo, 1989 a 1997 (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Tayra Â. O sistema de vigilância epidemiológica da sífilis congênita no Estado de São Paulo, 1989 a 1997. 2001 ;[citado 2024 set. 19 ] -
Vancouver
Tayra Â. O sistema de vigilância epidemiológica da sífilis congênita no Estado de São Paulo, 1989 a 1997. 2001 ;[citado 2024 set. 19 ]
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