Sobre a polêmica da origem do diamante na Serra do Espinhaço (Minas Gerais): um enfoque mineralÓgico (1998)
- Authors:
- Autor USP: SVIZZERO, DARCY PEDRO - IGC
- Unidade: IGC
- DOI: 10.25249/0375-7536.1998285294
- Assunto: GEMOLOGIA
- Language: Português
- Abstract: A origem do diamante da Serra do Espinhaço tem sido alvo de discussões por quase 200 anos. O enigma da fonte diamantífera primária na região conduziu a uma série de hipóteses díspares, as quais representam duas linhas antagônicas de pensamento a respeito desta origem: próxima, isto é, dentro da bacia de sedimentação do Supergrupo Espinhaço (mesoproterozóica), ou distante, na zona cratônica situada a oeste (mesoproterozóica ou anterior), perifericamente ao sítio deposicional, liberando o diamante durante a evolução do registro sedimentar da bacia. O estudo das principais características mineralógicas do diamante e de seus minerais acompanhantes, resultou na obtenção de novos dados que permitiram apoiar a segunda linha de pensamento sobre a origem da gema. Em relação às rochas conglomeráticas, encaixantes da mineralização na Serra, concentrados volumosos de sua matriz revelaram ser ela destituída de minerais indicadores de fonte mantélica. A mineralogia dos pesados aluvionares que ocorrem na região também não foi indicativa de quaisquer minerais mantélicos; as granadas amostradas foram determinadas como almandina de origem crustal. Quanto a mineralogia do diamante, estudos integrados de lotes representativos de diversas áreas foram conclusivos a respeito de que: (1) cristais grandes (>lct) são raros, totalizando menos que 1% em relação ao total de indivíduos amostrados; (2) cristais "inteiros" predominam largamente (>90%), destacando-se os de hábitos rombododecaédricos, octaédricos e transicionais entre ambos (>70%); (3) diamantes como agregados policristalinos estão praticamente ausentes (<0,1%); (4) diamantes com macro-inclusões (visíveis a olho nu) são raros (<5%); (5) cristais de qualidade gemológica predominam (78-97%). À integração dos dados apresentados apontam para o transporte desde uma área fonte distante para o diamante do Espinhaço,extra-bacia, provavelmente situada na zona do Craton do São Francisco a oeste do atual espigão serrano.
- Source:
- Título do periódico: Revista Brasileira de Geociências
- ISSN: 0375-7536
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 28, n. 3, p. 285-294, 1998
- Este periódico é de assinatura
- Este artigo é de acesso aberto
- URL de acesso aberto
- Cor do Acesso Aberto: bronze
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ABNT
CHAVES, Mario Luiz de Sa Carneiro e KARFUNKEL, Joachim e SVISERO, Darcy P. Sobre a polêmica da origem do diamante na Serra do Espinhaço (Minas Gerais): um enfoque mineralÓgico. Revista Brasileira de Geociências, v. 28, n. 3, p. 285-294, 1998Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.25249/0375-7536.1998285294. Acesso em: 29 jul. 2024. -
APA
Chaves, M. L. de S. C., Karfunkel, J., & Svisero, D. P. (1998). Sobre a polêmica da origem do diamante na Serra do Espinhaço (Minas Gerais): um enfoque mineralÓgico. Revista Brasileira de Geociências, 28( 3), 285-294. doi:10.25249/0375-7536.1998285294 -
NLM
Chaves ML de SC, Karfunkel J, Svisero DP. Sobre a polêmica da origem do diamante na Serra do Espinhaço (Minas Gerais): um enfoque mineralÓgico [Internet]. Revista Brasileira de Geociências. 1998 ; 28( 3): 285-294.[citado 2024 jul. 29 ] Available from: https://doi.org/10.25249/0375-7536.1998285294 -
Vancouver
Chaves ML de SC, Karfunkel J, Svisero DP. Sobre a polêmica da origem do diamante na Serra do Espinhaço (Minas Gerais): um enfoque mineralÓgico [Internet]. Revista Brasileira de Geociências. 1998 ; 28( 3): 285-294.[citado 2024 jul. 29 ] Available from: https://doi.org/10.25249/0375-7536.1998285294 - Minerais de origem mantelica em concentrados da diatrema Janjão, Lages, Santa Catarina
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Informações sobre o DOI: 10.25249/0375-7536.1998285294 (Fonte: oaDOI API)
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