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Efeitos da administração aguda e prolongada de carbamazepina em modelos experimentais de inflamação/imunidade (2001)

  • Authors:
  • Autor USP: MOURA, VANESSA DE - FMVZ
  • Unidade: FMVZ
  • Sigla do Departamento: VPT
  • Subjects: MEDICINA VETERINÁRIA; INFLAMAÇÃO; MACRÓFAGOS; GRANULOMA
  • Language: Português
  • Abstract: A carbamazepina exerce seus efeitos terapêuticos por meio da ação em receptores gabaérgicos centrais; nos últimos anos alguns estudos têm mostrado que drogas anticonvulsivantes atuam também em receptores benzodiazepínicos periféricos, presentes em células da glia, onde regulam a síntese de neuroesteróides. A existência destes receptores foi demonstrada, também, em células do sistema imune, como linfócitos, macrófagos e neutrófilos, fato que sugere estarem os mesmos envolvidos com efeitos os colaterais relatados para a carbamazepina no sistema imune. Neste trabalho procurou-se avaliar os efeitos da carbamazepina em alguns modelos experimentais de inflamação e imunidade, e um possível envolvimento dos receptores benzodiazepínicos periféricos com a mediação destes efeitos. Para tanto, avaliou-se os seguintes parâmetros: medida do edema de pata, da permeabilidade vascular, da atividade de macrófagos, e da sensibilidade do hamster ao Micobacterim bovis; dosaram-se também os níveis séricos de corticosterona após a administração da carbamazepina. Os resultados mostraram que a carbamazepina interferiu com o processo inflamatório, diminuindo o edema de pata induzido pela levedura de cerveja. Além disso, o tratamento prolongado com carbamazepina por 7 dias, diminuiu a fagocitose, e aumentou a liberação de peróxido de hidrogênio e de óxido nítrico a partir de macrófagos peritoneais de ratos ativados com onco-BCG. Os dados mostraram também a ocorrência de umaumento nos níveis séricos de corticosterona após o tratamento de ratos por 7 dias com este fármaco. Adicionalmente, em hamsters inoculados com Micobacterium bovis cepa AN5, observou-se que os animais tratados com carbamazepina apresentaram um prejuízo na resposta imunológica. Desta maneira pode-se concluir que a carbamazepina foi capaz de interferir na resposta imune/inflamatória em diferentes modelos experimentais, provavelmente por atuarem em receptores ) benzodiazepínicos periféricos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 04.05.2001

  • How to cite
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    • ABNT

      MOURA, Vanessa de. Efeitos da administração aguda e prolongada de carbamazepina em modelos experimentais de inflamação/imunidade. 2001. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. . Acesso em: 04 out. 2024.
    • APA

      Moura, V. de. (2001). Efeitos da administração aguda e prolongada de carbamazepina em modelos experimentais de inflamação/imunidade (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Moura V de. Efeitos da administração aguda e prolongada de carbamazepina em modelos experimentais de inflamação/imunidade. 2001 ;[citado 2024 out. 04 ]
    • Vancouver

      Moura V de. Efeitos da administração aguda e prolongada de carbamazepina em modelos experimentais de inflamação/imunidade. 2001 ;[citado 2024 out. 04 ]

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