Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros (2001)
- Authors:
- Autor USP: NASSAR, ANDRÉ MELONI - FEA
- Unidade: FEA
- Sigla do Departamento: EAD
- Subjects: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS; EMPRESAS NÃO LUCRATIVAS; CUSTO DE TRANSAÇÃO; CORPORATIVISMO
- Language: Português
- Abstract: O texto discute a eficiência das associações de interesse privado (AIP's) no agronegócio brasileiro quanto ao cumprimento de seu papel de oferecer bens públicos e coletivos aos seus associados. O objetivo é discutir seu posicionamento estratégico, sua estrutura interna e os benefícios que oferecem no tocante à criação de incentivos para a contribuição espontânea dos membros e, por consequência, na garantia da estabilidade das organizações. As associações voluntárias emergem quando são capazes de prover incentivos para a contribuição espontânea de seus membros. A relação entre uma associação e seus membros é coordenada pelo equilíbrio entre incentivos e controles. Esses, por sua vez, são necessários para manter alinhados os interesses dos membros com os interesses privados dos gerentes. Em seus aspectos empíricos, o texto conclui que os bens coletivos ofertados pelas associações são determinados pela estrutura da indústria em que atuam os associados, pelas estratégias dessas empresas e pelo tamanho e heterogeneidade do grupo. Nos grupos pequenos e homogêneos, em geral formados por grandes empresas, o alinhamento de interesses entre elas é grande. Isso faz com que a associação seja provedora de bens coletivos apropriados por todos os associados. Nesses grupos, os bens coletivos são produzidos porque há custos de transação altos para as empresas produzirem por conta própria. Nessa função, as associações demonstram eficiência no cumprimento de seus objetivos. Já nos gruposgrandes e heterogêneos, os bens coletivos produzidos pelas associações são explicados por duas razões: (i) o efeito "carona" inibe as empresas de produzir por conta própria, o que transfere à associação o papel de provisão dos bens; (ii) os associados demandam diferentes tipos de bens, o que leva as associações a partir para a produção dos incentivos seletivos e para a prestação de serviços. No aspecto teórico, conclui-se que a Teoria da Ação ) Coletiva explica a formação e atuação dos grupos grandes e heterogêneos. Já nos grupos pequenos e homogêneos, os custos de transação ganham poder explicativo na ação dessas associações
- Imprenta:
- Data da defesa: 19.01.2001
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ABNT
NASSAR, Andre Meloni. Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros. 2001. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-25082022-171715/. Acesso em: 28 mar. 2024. -
APA
Nassar, A. M. (2001). Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-25082022-171715/ -
NLM
Nassar AM. Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros [Internet]. 2001 ;[citado 2024 mar. 28 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-25082022-171715/ -
Vancouver
Nassar AM. Eficiência das associações de interesse privado nos agronegócios brasileiros [Internet]. 2001 ;[citado 2024 mar. 28 ] Available from: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-25082022-171715/
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