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A vida por um fio. A doença que ataca silenciosamente: desvendando as representações de pessoas portadoras de doença arterial coronária e repensando a assistência de enfermagem (2000)

  • Authors:
  • Autor USP: SILVA, ANA LUCIA DA - ENFERM
  • Unidade: ENFERM
  • Sigla do Departamento: ENO
  • Subjects: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM; PSICOLOGIA SOCIAL; DOENÇAS CARDIOVASCULARES (EPIDEMIOLOGIA)
  • Language: Português
  • Abstract: O estudo objetivou identificar as representações sociais de portadores de doença arterial coronária em relação ao seu próprio processo saúde-doença. Objetivou ainda analisar a contribuição dessas representações como subsídios para repensar o processo de assistência de enfermagem a portadores de doença arterial coronária. Para tanto foram realizadas onze entrevistas individuais em profundidade, não diretivas, utilizando-se técnica de associação livre. O caminho metodológico fundamentou-se na Teoria das Representações Sociais buscando as interfaces com a Psicanálise. A análise do conteúdo foi o referencial adotado na análise dos dados, identificando-se as representações sociais e os eixos temáticos emergentes com seus respectivos núcleos centrais. Os resultados evidenciaram que os sujeitos vivem momentos de sofrimento ao tomarem ciência sobre a doença. A transição da vivência de uma vida normal, sem doença, para uma vida anormal, com doença, vivida comoum processo súbito, provoca choque e trauma gerando alto nível de ansiedade nos sujeitos. A DAC foi representada como uma doença silenciosa, que 'pega pela perna da maioria'. A cirurgia envolve um processo complexo denominado pelos sujeitos de 'aquela coisarada'. Conflitos de diferentes naturezas permeiam a superação da doença e o enfrentamento da cirurgia. O coração é tido como o 'centro da vida', o 'tudo', havendo analogias do pós-cirurgia como uma vida artificial. Estar por um fio significou a simbologiado risco de vida por ser portador da DAC. A unidade familiar foi considerada importantíssima no processo saúde-doença. Os sujeitos explicitaram e indicaram a necessidade da presença ativa da família durante a hospitalização. O estilo de vida vinculado aos fatores de risco para DAC são questionados e a tendência foi adotar parâmetros de qualidade de vida próprios. O médico e a enfermeira são porta-vozes da burocracia, a partir do momento em que o sujeito não ) tem voz ativa sobre os rumos do seu processo de vida na DAC. Os dados nos remetem à necessidade de repensar a assistência de enfermagem hospitalar ou não hospitalar, flexibilizando o planejamento dessa assistência. Evidenciou-se também o distanciamento entre um modelo holístico humanístico e um modelo holístico cartesiano
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 07.12.2000

  • How to cite
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    • ABNT

      SILVA, Ana Lúcia da. A vida por um fio. A doença que ataca silenciosamente: desvendando as representações de pessoas portadoras de doença arterial coronária e repensando a assistência de enfermagem. 2000. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000. . Acesso em: 16 out. 2024.
    • APA

      Silva, A. L. da. (2000). A vida por um fio. A doença que ataca silenciosamente: desvendando as representações de pessoas portadoras de doença arterial coronária e repensando a assistência de enfermagem (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Silva AL da. A vida por um fio. A doença que ataca silenciosamente: desvendando as representações de pessoas portadoras de doença arterial coronária e repensando a assistência de enfermagem. 2000 ;[citado 2024 out. 16 ]
    • Vancouver

      Silva AL da. A vida por um fio. A doença que ataca silenciosamente: desvendando as representações de pessoas portadoras de doença arterial coronária e repensando a assistência de enfermagem. 2000 ;[citado 2024 out. 16 ]

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