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O exercício físico e o paciente infartado: determinantes comportamentais (2000)

  • Authors:
  • Autor USP: GALLANI, MARIA CECILIA BUENO JAYME - EE
  • Unidade: EE
  • Sigla do Departamento: ENC
  • Subjects: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM; EDUCAÇÃO EM SAÚDE; INFARTO DO MIOCÁRDIO; EXERCÍCIO FÍSICO
  • Language: Português
  • Abstract: Este trabalho, realizado junto a pacientes com antecedente de infarto do miocárdio, atendidos no Ambulatório de Cardiologia do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, teve como objetivos: verificar as crenças comportamentais enormativas com relação ao comportamento de caminhar (B) no mínimo 30 minutos, três vezes por semana; identificar a relação dos componentes de Atitude (AT) e Normativo (NS) com a intenção de caminhar (BI), durante um período de dois meses após a entrevista; verificar a relação entre as variáveis: intenção (BI), atitude-direta (ATd) e indireta (Af; CCxAC), Norma Subjetiva indireta (CNxMA) e Norma Subjetiva global (NSg); verificar se variáveis sociodemográficas e clínicas determinam diferenças na BI e nas crenças atitudinais e normativas; e, testar a capacidade de predição da Teoria da Ação Racional (TRA) aplicada à intenção de realizar o comportamento de caminhada. Foram identificads 15 crenças comportamentais relacionadas a: possíveis benefícios do comportamento à saúde geral e cardiovascular, disposição do sujeito para realizar a caminhada, afetividade relacionada ao comportamento e possíveis desvantagens da atividade física. Nove referentes sociais, que formaram as crenças normativas foram identificados: médico, pessoas com o mesmo problema cardíaco, pessoas que também caminham , vizinhos, cônjuge, filhos, família e mídia. Foram constatadas correlação de moderada magnitude entre o componente ATe BI (r=0,38,p'<ou='0,01) e correlação não significativa entre o componente NS e BI (r=0,19, p=0,07). Dentre as variáveis que compuseram cada constructum da TRA e BI foram observadas as seguintes correlações: de pequena magnitude entre medida direta de atitude (ATd) e BI (r=0,22, p'< OU ='0,05), de moderada magnitude entre Afeto (Af) e BI (r=0,35, p'< OU ='0,01) e entre medida indireta de atitude (CCxAC) e BI (r=0,36, p'< OU ='0,01), de pequena magnitude entre a medida da Norma ) Subjetiva global (NSg) e BI (r=0,23, p'< OU ='0,05), ausência de correlação entre medida indireta da Norma Subjetiva (CNxMA) e BI. Entre os itens que compuseram cada "constructum", foram verificadas as seguintes correlações: de grande magnitude entre Af-ATd (r=0,55, p'< OU ='0,01) e entre Af-CCxAC (r=0,55, p'< OU ='0,01), de moderada magnitude entre ATd-CCxAC (r=0,39, p'< OU ='0,01) e entre NSg-CNxMA (r=0,34, p'< OU ='0,01). Entre as variáveis que constituíram os componentes AT e NS,foram observadas somente as seguintes correlações: de pequena magnitude entre NSg-Af, (r=0,22, p'< OU ='0,05), CNxMA-Af (r=0,21, p'< OU ='0,05) e CNxMA-CCxAC (r=0,21, p'< OU ='0,05). Constatou-se que as variáveis tempo decorrido desde o último infarto e tipo de tratamento instituído foram as únicas associadas ao B e à BI. Verificou-se que o nível mais elevado de escolaridade e a comportamento atual de caminhada foram associados a crenças comportamentais mais positivas. O sexo masculino, maior nível de escolaridade,co-habitação apenas com o cônjuge ou com os filhos, maior renda mensal e a presença do fator de risco tabagismo foram associados a crenças normativas mais positivas. A aplicação do modelo de equação estrutural mostrou que para o B estudado, nessa população, a TRA é viável, tem um bom ajuste, tendo os componentes AT e NS um peso na formação da BI de 0,2322 e 0,2027 respectivamente. Apesar do bom ajuste do modelo, as variáveis AT e NS explicaram apenas 9,14% davariação de BI. Assim, embora não seja recomendada a utilização do modelo para a previsão da BI, os dados obtidos são de valiosa ajuda para a compreensão da formação da BI de caminhada
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 14.12.2000

  • How to cite
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    • ABNT

      GALLANI, Maria Cecília Bueno Jayme. O exercício físico e o paciente infartado: determinantes comportamentais. 2000. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000. . Acesso em: 10 out. 2024.
    • APA

      Gallani, M. C. B. J. (2000). O exercício físico e o paciente infartado: determinantes comportamentais (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Gallani MCBJ. O exercício físico e o paciente infartado: determinantes comportamentais. 2000 ;[citado 2024 out. 10 ]
    • Vancouver

      Gallani MCBJ. O exercício físico e o paciente infartado: determinantes comportamentais. 2000 ;[citado 2024 out. 10 ]

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