Boa retórica e má retórica no Orestes de Eurípides (2001)
- Authors:
- Autor USP: OLIVEIRA, FLAVIO RIBEIRO DE - FFLCH
- Unidade: FFLCH
- Sigla do Departamento: FLC
- Subjects: LITERATURA GREGA CLÁSSICA; LITERATURA GREGA CLÁSSICA; RETÓRICA
- Language: Português
- Abstract: No Orestes de Eurípides, com freqüência as personagens recorrem a topoi e esquemas retóricos em suas tentativas de persuasão. Quanto à eficácia da retórica em Orestes, são bem sucedidas as tentativas de persuasão quando se emprega a retórica nociva, aquela que Platão define no Górgias como parte da adulação (kolakeia), mas fracassam quando se emprega a boa retórica, aquela que é aliada da filosofia e que Platão define no Fedro. Eurípides é pessimista no que diz respeito à eficáciada retórica para se obterem paz e concórdia na cidade. Na ausência da palavra persuasiva eficaz, instaura-se a violência na polis. É capaz de interromper a violência apenas a palavra de um deus, que se impõe, contudo, não pelo fato desestruturar-se conforme os preceitos da arte retórica, mas pelo mero fato de ser divina
- Imprenta:
- Data da defesa: 16.03.2001
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ABNT
OLIVEIRA, Flávio Ribeiro de. Boa retórica e má retórica no Orestes de Eurípides. 2001. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. . Acesso em: 23 abr. 2024. -
APA
Oliveira, F. R. de. (2001). Boa retórica e má retórica no Orestes de Eurípides (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Oliveira FR de. Boa retórica e má retórica no Orestes de Eurípides. 2001 ;[citado 2024 abr. 23 ] -
Vancouver
Oliveira FR de. Boa retórica e má retórica no Orestes de Eurípides. 2001 ;[citado 2024 abr. 23 ]
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