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Aspectos hidrodinâmicos na flotação de partículas grossas (2001)

  • Authors:
  • Autor USP: RODRIGUES, WENDEL JOHNSON - EP
  • Unidade: EP
  • Sigla do Departamento: PMI
  • Assunto: ENGENHARIA DE MINAS
  • Language: Português
  • Abstract: O diâmetro da partícula mineral é um parâmetro de grande importância para flotação; via de regra, o desempenho da flotação de partículas grossas (diâmetro>150#) é prejudicado pela intensa agitação das células mecânicas, atrasando assim, a cinética do processo. O propósito deste trabalho foi encontrar as condições hidrodinâmicas mais apropriadas para flotar partículas grossas em ensaios de microflotação. Para atingir tal objetivo, a influência de alguns parâmetros hidrodinâmicos (Número de Reynolds-NRe, Número de Froude-NFr, Número de Weber-NWe, Número de Fluxo de Gás-NQ e Número de Potência-NPo) na recuperação da microflotação de esferas de vidro grossas (-28+35# e -48+65#) e quartzo (-48+65#) e na cinética de flotação foi estudada na presença do coletor acetato de éter-amina (75 mg/L) em pH igual a 10. Além disso, foi realizado um estudo da recuperação de 'P IND. 2''O IND. 5' na flotação "rougher" da Serrana Fertilizantes Fosfatados S.A., através do monitoramento dedois bancos de células de mecânicas, que trabalharam em condições hidrodinâmicas diferentes (Banco 1 trabalhou com NFr=1 e Banco 4 com NFr=1,3). A máxima recuperação (aproximadamente 100%) foi observada em 3000<NRe<8000; 0,1NRe<8000; 0,1<NFr<1; 10<NWe<100; '5.10 POT. -3'<NQ<'4.10 POT. -2' e 0,6<0,8. Para condições mais tranqüilas (NRe<3000; NFr<0,1; NWe<10; NQ>'4.10 POT. -2' e NPo>0,8) ou mais turbulentas (NRe>3000; NFr>0,1; NWe>10; NQ<'5.10 POT. -3' e NPo<0,6), ha um decréscimo significativo na recuperação.Em condições hidrodinâmicas mais tranqüilas, a baixa recuperação é devida ao fato do rotor não ter sido capaz de promover a suspensão apropriada das partículas, ao passo que, sob condições muito turbulentas o rompimento do agregado partícula/bolha foi notado. A ordem da cinética de flotação das esferas de vidro (n) é superior à unidade (n ≅ 1,9) nas condições hidrodinâmicas mais tranqüilas e ótimas para flotação, ) indicando que as partículas grossas possuem cinética muito mais lenta do que as partículas de diâmetros intermediários. Já em condições turbulentas, a ordem é nula para ambas as esferas, evidenciando que a turbulência age em detrimento à flotação. A recuperação de 'P IND. 2''O IND. 5' na fração +65# no banco 1 (NFr=1) da flotação "rougher" da Serrana S.A. teve um aumento de 24%, em relação ao banco 4 (NFr=1,3). Indicando que a turbulência prejudica a flotação de partículas grossas
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 14.02.2001

  • How to cite
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    • ABNT

      RODRIGUES, Wendel Johnson. Aspectos hidrodinâmicos na flotação de partículas grossas. 2001. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Rodrigues, W. J. (2001). Aspectos hidrodinâmicos na flotação de partículas grossas (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Rodrigues WJ. Aspectos hidrodinâmicos na flotação de partículas grossas. 2001 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Rodrigues WJ. Aspectos hidrodinâmicos na flotação de partículas grossas. 2001 ;[citado 2024 abr. 19 ]


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