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Estudo das atividades xilanásica e beta-xilanásica produzidas pelo fungo termotolerante Aspergillus phoenicis (2000)

  • Authors:
  • Autor USP: RIZZATTI, ANA CAROLINA SEGATO - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RBQ
  • Assunto: BIOQUÍMICA
  • Language: Português
  • Abstract: A versatilidade dos organismos do gênero Aspergillus na bioconversão de materiais lignocelulósicos e sua habilidade de crescer em condições desfavoráveis indica que podem ser bons produtores de enzimas xilanolíticas. Na natureza a hidrólise completa da xilana requer a ação sinérgica de várias enzimas, principalmente xilanases e 'beta'-xilosidases, que são utilizadas em processos industriais como na indústria alimentícia, têxtil e de papel e celulose. O objetivo deste trabalho foi a padronização de condições ótimas de cultivo para a produção destas enzimas por Aspergillus phoenicis, o efeito do estresse térmico nestes parâmetros e a purificação e caracterização bioquímica de uma 'beta'-xilosidase extracelular. Dentre vários meios de cultivo testados, o meio modificado SR favoreceu a produção e secreção de xilanase e 'beta'-xilosidase. Alguns açúcares foram testados como fontes de carbono, mas as enzimas foram produzidas significativamente com os indutores xilana e xilose ou com o bagaço de cana, um resíduo industrial. Diferenças entre as 'betas'-xilosidases e xilanases produzidas pelo A. phoenicis cultivado à temperatura ambiente (25'GRAUS' C) e sob estresse térmico (42'GRAUS' C) foram observadas. O crescimento sob estresse térmico favoreceu a síntese e secreção das enzimas em torno de 2 vezes, principalmente após 48 horas de cultivo. A temperatura ótima para a 'beta'-xilosidase intracelular foi de 90'GRAUS' C e para a extracelular de 85'GRAUS'C, independente das condições de cultivo. A temperatura ótima para a xilanase extracelular aumentou de 50'GRAUS' C para 55'GRAUS' C quando o fungo foi cultivado sob estresse. Nesta condição, o sistema xilanolítico produzido por A. phoenicis tem uma termoestabilidade mais alta. A 'beta'-xilosidase extracelular foi purificada até sua homogeneidade eletroforética por cromatografia em DEAF-celulose e Sephadex G-100. A enzima é uma uma glicoproteína com 43% '+ OU -' 1,7 % de ) carboidratos, migrando como uma única banda protéica em PAGE e SDS-PAGE (132 kDa). Esta enzima purificada apresenta pH e temperatura ótima de 4 a 75'GRAUS' C respectivamente, sendo 100% estável a 60'GRAUS' C durante 4 horas e à temperatura ambiente por 21 dias. A atividade enzimática foi ativada em 20% na presença de Mg+2 1mM, e foi altamente inibida por Hg+2 e p-cloromercuribenzoato, 1mM. As 'beta'-xilosidase purificada não apresentou atividades xilanásica, celulásica ou galactosidásica, porém apresentou 16% de atividade sobre pNP-'beta'-D-glucopiranosídeo. Estudos cinéticos revelaram que a enzima tem um comportamento Michaeliano, com valores de K, e Vmax, para pNP-'beta'-D-xilopiranosídeo, de 2,36 '+ OU -' 0,54 mM a 920,75 '+ OU -' 40,45 U (mg prot.)-1 (n=4) respectivamente. A alta estabilidade da O-xilosidase, bem como suas propriedades tornou este microrganismo interessante para sua utilização em processos biotecnológicos
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 01.09.2000

  • How to cite
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    • ABNT

      RIZZATTI, Ana Carolina Segato. Estudo das atividades xilanásica e beta-xilanásica produzidas pelo fungo termotolerante Aspergillus phoenicis. 2000. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2000. . Acesso em: 05 out. 2024.
    • APA

      Rizzatti, A. C. S. (2000). Estudo das atividades xilanásica e beta-xilanásica produzidas pelo fungo termotolerante Aspergillus phoenicis (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Rizzatti ACS. Estudo das atividades xilanásica e beta-xilanásica produzidas pelo fungo termotolerante Aspergillus phoenicis. 2000 ;[citado 2024 out. 05 ]
    • Vancouver

      Rizzatti ACS. Estudo das atividades xilanásica e beta-xilanásica produzidas pelo fungo termotolerante Aspergillus phoenicis. 2000 ;[citado 2024 out. 05 ]

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