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Efeitos do tratamento com fluxetina ou desipramina sobre a expressão da proteína Fos associada ao estresse de imobilização no cérebro de ratos (2000)

  • Authors:
  • Autor USP: OLIVEIRA, CILENE LINO DE - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RFA
  • Assunto: FARMACOLOGIA
  • Language: Português
  • Abstract: O tratamento crônico com drogas antidepressivas como os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) ou de noradrenalina (ISRN) pode reverter os efeitos comportamentais do estresse em paradígmas conhecidos como "modelos animais de depressão". A circuitaria neural relacionada ao estresse parece estar envolvida nestes efeitos das drogas antidepressivas contudo a maior parte das informações se encontram compartimentadas. O estresse de maneira geral capaz de provocar aumento da expressão do gene c-Fos em áreas do sistema nervoso central implicadas em respostas a este estímulo. A detecção de produtos do gene c-Fos (proteína e RNAm) tem sido utilizada como índice de atividade neural. No presente trabalho o objetivo foi estudar os efeitos do tratamento agudo ou crônico com fluoxetina (ISRS) ou desipramina (ISRN) sobre a expressão da proteína Fos associada ao estresse de imobilização. Para tanto ratos, Wistar, machos receberam uma injeção diária (por 1 ou 21 dias) de fluoxetina (FLX, 10 mglkg, ip.) ou desipramina (DMI, 15 mglkg, ip.). Uma hora após a última injeção os animais foram submetidos a horas de estresse de imobilização e sacrificados imediatamente após o estresse. O grupo de animais não imobilizados foram sacrificados horas após a última injeção. Os animais do grupo controle receberam tratamento com veículo e foram submetidos ao mesmo protocolo dos grupos experimentais. Após o sacrifício os cérebros foram retirados e secionados. As seções foramsubmetidas à imuno-histoquímica para proteína Fos. A imunorreatividade da proteína Fos (IRF) foi quantificada com auxílio de um analisador de imagens digitalizadas computadorizado. Observamos que o tratamento agudo ou crônico com o veículo ou drogas produziu padrões distintos de expressão da proteína Fos. A quantificação da IRF mostrou que o tratamento agudo ou crônico com as drogas afetou, diferencialmente, a IRF na maior parte das regiões analisadas. ) O tratamento crônico com a FLX ou com a DMI aumentou a IRF em sub-regiões do núcleo intersticial da estria terminal (BST), da área septal lateral (LS) em animais imobilizados e não imobilizados e na substância cinzenta periaquedutal (PAG) em animais imobilizados. Estes dados sugerem que a estimulação de neurônios do BST, da LS e da PAC pode mediar o efeito das drogas antidepressivas sobre as consequências comportamentais do estresse
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 01.09.2000

  • How to cite
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    • ABNT

      OLIVEIRA, Cilene Lino de. Efeitos do tratamento com fluxetina ou desipramina sobre a expressão da proteína Fos associada ao estresse de imobilização no cérebro de ratos. 2000. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2000. . Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Oliveira, C. L. de. (2000). Efeitos do tratamento com fluxetina ou desipramina sobre a expressão da proteína Fos associada ao estresse de imobilização no cérebro de ratos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Oliveira CL de. Efeitos do tratamento com fluxetina ou desipramina sobre a expressão da proteína Fos associada ao estresse de imobilização no cérebro de ratos. 2000 ;[citado 2024 abr. 16 ]
    • Vancouver

      Oliveira CL de. Efeitos do tratamento com fluxetina ou desipramina sobre a expressão da proteína Fos associada ao estresse de imobilização no cérebro de ratos. 2000 ;[citado 2024 abr. 16 ]


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