Reparação de defeitos de furca Classe II tratados por RTG: análise histológica em plano vestíbulo-lingual, em cães (2000)
- Authors:
- Autor USP: GEORGETTI, MARCO ANTONIO PAUPÉRIO - FO
- Unidade: FO
- Sigla do Departamento: ODE
- Subjects: PERIODONTIA; REPARAÇÃO PERIODONTAL; GENGIVA
- Language: Português
- Abstract: Este trabalho teve por objetivo o estudo do comportamento do tecido epitelial e a formação de um novo sulco gengival após procedimento de RTG em defeitos de furca classe II criados cirurgicamente, em cães. A análise histológica foi realizada em plano vestíbulo-lingual e foi possível, também, descrever o tecido neoformado no interior destes defeitos. Foram usados 4 cães, sem raça definida, nos quais foram criados defeitos nos P3, P4 e M1 mandibulares, procurando reproduzir defeitos de furca classe II. Estes defeitos foram tratados por técnica de RTG, com membranas não reabsorvíveis (PTFE-e). As membranas colocadas, permaneceram em posição por quatro semanas, quando foram removidas. A partir da remoção das membranas, o sacrifício dos animais foi programado para a obtenção de espécimes correspondentes a 7 e 28 dias de reparação. O pós-operatório foi sem intercorrências e, no momento da remoção das membranas, foi observado o completo preenchimento das bifurcações, por tecido neoformado, em todos os espécimes. A análise histológica dos espécimes de 7 dias mostrou a proliferação de tecido epitelial, que recobria o tecido neoformado e interpunha-se entre este e a superfície do teto da bifurcação, estendendo-se até o 1/3 lingual da coroa, atingindo a área próxima ao aparelho de inserção original, na maioria dos espécimes. Foi notado que existia um espaço (EM), no interior do tecido conjuntivo gengival, correspondente à posição onde fora colocada a membrana. Oepitélio que migrou em direção à superfície dental, sobre o tecido neoformado, ultrapassou este espaço, penetrando apenas na sua porção mais coronária. Foi observado que o defeito ósseo havia sido preenchido por osso trabecular, mas que este novo osso não excedia o componente intra-ósseo do defeito. O aspecto histológico dos espécimes de 28 dias sugeria a reorganização e maturação dos tecidos, sem neoformação adicional. O espaço da membrana não foi observado em ) nenhum espécime. O epitélio localizava-se em ponto diferente ao observado anteriormente. Localizava-se na porção central da furca ou deslocado para o 1/3 vestibular. Não foi verificada a completa estruturação do sulco gengival mas, pudemos verificar a ocorrência de epitélio juncional longo e de bolsa. No interior do defeito ósseo as trabéculas eram mais espessas e os espaços medulares maiores, do que nos espécimes de 7 dias. A superfície do novo osso já apresentava sinais de corticalização. Morfologicamente, o osso neoformado no interior das furcas dispunha-se em rampa, partindo da crista óssea vestibular remanescente ascendendo na direção da crista óssea lingual. Foi concluído que a RTG não propiciou a regeneração dos defeitos tratados e que mesmo com as técnicas de membrana, ocorre penetração epitelial para o interior dos defeitos. O sulco gengival, após procedimentos de RTG, não pôde ser restabelecido dentro do período experimental
- Imprenta:
- Data da defesa: 04.10.2000
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ABNT
GEORGETTI, Marco Antonio Paupério. Reparação de defeitos de furca Classe II tratados por RTG: análise histológica em plano vestíbulo-lingual, em cães. 2000. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000. . Acesso em: 19 out. 2024. -
APA
Georgetti, M. A. P. (2000). Reparação de defeitos de furca Classe II tratados por RTG: análise histológica em plano vestíbulo-lingual, em cães (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Georgetti MAP. Reparação de defeitos de furca Classe II tratados por RTG: análise histológica em plano vestíbulo-lingual, em cães. 2000 ;[citado 2024 out. 19 ] -
Vancouver
Georgetti MAP. Reparação de defeitos de furca Classe II tratados por RTG: análise histológica em plano vestíbulo-lingual, em cães. 2000 ;[citado 2024 out. 19 ] - Comportamento do tecido epitelial durante a fase de reparação em algumas feridas periodontais
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