Evolução de enxertos ósseos autógenos e alógenos colocados em defeitos ósseos de tamanho crítico em calvária de cobaias (2000)
- Authors:
- USP affiliated authors: TAGA, RUMIO - FOB ; TAGA, EULAZIO MIKIO - FOB ; TAVANO, ORIVALDO - FOB ; GRANJEIRO, JOSE MAURO - FOB
- Unidade: FOB
- Subjects: HISTOLOGIA HUMANA; OSTEOGÊNESE
- Language: Português
- Abstract: No presente trabalho avaliamos os eventos celulares e teciduais que ocorrem durante o reparo de defeitos ósseos de tamanho crítico submetidos à enxertos ósseos autógenos e alógenos. Para tanto, foram realizados defeitos de 12mm de diâmetro em calvárias de 50 cobais, sendo que, 25 foram preenchidas com enxerto ósseo autógeno 25 com enxerto ósseo alógeno. As calvárias foram coletados em 1, 2, 4, 8 e 12 semanas após as cirurgias, radiografadas e submetidas à processamento histológico. A análise histológica mostrou que: a) enxerto autógeno- após 2 semanas, o enxerto apresentou periósteo organizado, intensa neoformação óssea na superfície epidural e revascularização dos velhos canais nutritivos, com a neoformação de outros. Nas margens ósseas, observou-se a ocorrência de osteogênese levando ao preenchimento do espaço entre a lesão e o enxerto. Entre a segunda e a décima segunda semana, observou-se remodelação de tecido ósseo neoformado de arranjo trabecular para compacto e um aumento na sua espessura final. A análise radiográfica mostrou que a fusão entro o enxerto e a borda da lesão ocorreu lateralmente, mas não na região anterior e posterior; b) enxerto alógeno - após 2 semanas, o enxerto exibiu os espaços dos canais nutritivos preenchidos por tecido conjuntivo. Ao final da décima segunda semana, os espaços internos apresentavam intensa reabsorção e, em alguns casos, uma pequena quantidade de tecido ósseo neoformado, que foi observadas também nas radiografias.Imagens de reabsorção e, algumas vezes, formação de uma fina camada de tecido ósseo foram observadas nas superfícies dérmica e epidural, mas sempre havia predomínio de matriz óssea enxertada em qualquer região tratada. A margem do defeito apresentou neoformação óssea que promoveu, na maioria dos casos, fusão com a borda do enxerto. Os resultados do atual trabalho sugerem que enquanto o enxerto autógeno assume parcialmente as características do tecido ósseo ) removido ao final da décima segunda semana, o enxerto de matriz óssea desmineralizada exibe pequena quantidade de novo tecido ósseo e grande quantidade de matria óssea enxertada ainda em processo de reabsorção
- Imprenta:
- Source:
- Título: BCI: Revista Brasileira de Cirurgia e Implantodontia
- ISSN: 1414-784X
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 7, n. 26, p. 37-44, 2000
-
ABNT
TAGA, Rumio et al. Evolução de enxertos ósseos autógenos e alógenos colocados em defeitos ósseos de tamanho crítico em calvária de cobaias. BCI: Revista Brasileira de Cirurgia e Implantodontia, v. 7, n. 26, p. 37-44, 2000Tradução . . Acesso em: 15 nov. 2024. -
APA
Taga, R., Cestari, T. M., Taga, E. M., Tavano, O., & Granjeiro, J. M. (2000). Evolução de enxertos ósseos autógenos e alógenos colocados em defeitos ósseos de tamanho crítico em calvária de cobaias. BCI: Revista Brasileira de Cirurgia e Implantodontia, 7( 26), 37-44. -
NLM
Taga R, Cestari TM, Taga EM, Tavano O, Granjeiro JM. Evolução de enxertos ósseos autógenos e alógenos colocados em defeitos ósseos de tamanho crítico em calvária de cobaias. BCI: Revista Brasileira de Cirurgia e Implantodontia. 2000 ; 7( 26): 37-44.[citado 2024 nov. 15 ] -
Vancouver
Taga R, Cestari TM, Taga EM, Tavano O, Granjeiro JM. Evolução de enxertos ósseos autógenos e alógenos colocados em defeitos ósseos de tamanho crítico em calvária de cobaias. BCI: Revista Brasileira de Cirurgia e Implantodontia. 2000 ; 7( 26): 37-44.[citado 2024 nov. 15 ] - Análise histológica e morfométrica de osso bovino medular desproteinizado no tratamento de defeitos ósseos de tamanho crítico em calvária
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