Doses absorvidas pelos pacientes submetidos a radiografias torácicas em hospitais do município de São Paulo (2000)
- Authors:
- Autor USP: FREITAS, MARCELO BAPTISTA DE - IF
- Unidade: IF
- Sigla do Departamento: FNC
- Subjects: BIOFÍSICA; RADIOLOGIA; DOSIMETRIA; SAÚDE PÚBLICA; RADIOLOGIA (PROTEÇÃO)
- Language: Português
- Abstract: As irradiações médicas contribuiem com uma parcela significativa da dose recebida pela população. Neste estudo essa contribuição foi avaliada através de um levantamento de doses absorvidas pelas pacientes submetidos a radiografias torácicas,projeções póstero-anterior (PA) e lateral (LAY), em hospitais do município de São Paulo. Devido à variedade de equipamentos e de procedimentos empregados na realização de exames radiológicos, selecionou-se um grupo de hospitais (12, totalizando27 salas de radiografia), que têm uma grande participação no total de exames realizados e cujas características são representativos de todo município. Um fantoma antropomórfico foi irradiado nas condições normalmente encontradas por pacientes eas radiografias obtidas tiveram sua qualidade avaliada. As doses obsorvidas na região radiografada (doses de entrada e saída na pele e dose interna em vários pontos do pulmão) e também fora dela, em orgãos importantes do ponto de vista deproteção radiológica (cristalino, tireóide, gônodas), foram determinadas com o uso de dosímetro termoluminescentes (TLD-100) posicionados no fantoma. Observou-se grande variação dos parâmetros de exposição (kV, mAs, tamanho do campo de radiação)e conseqüente variação na dose de entrada na pele-DEP (coeficiente de variação, CV, de 60% e 76%, projeções PA e LAT respectivamente) e da dose nos órgãos (CV de 60% e 46%, tireóide e pulmão respectivamente). Os valores médios de DEP para asprojeções(PA e LAT) na tireóide e no pulmão foram de 0,15 e 0,24 mGy, respectivamente, mostrando que em boa parte dos exames a tireóide foi irradiada pelo feixe primário. No cristalino e nas gônodas, a dose absorvida foi sempre inferior a30'mu'Gy. Comparações com valores calculados por outros autores, com método de Monte Carlo, mostraram boa concordância para a dose no pulmão e desvios significativos nos valores das doses nos órgãos fora da região de interesse diagnóstico ) (tireóide, cristalino e gônodas). A dose efetiva calculada para um exame de tórax, projeções PA e LAT, foi de 47'mu'Sv. Através de informações, fornecidas pelos hospitais deste estudo e por orgãos governamentais, obteve-se aestimativa de aproximadamente 5 milhões para o número, 40% são exames de tórax, obtém-se que os exames radiológicos contribuem para a dose efetiva coletiva anual com aproximadamente 1.600 Sv-homem. A grande variação dos valores de dose indicaque atitudes no sentido de reduzí-las podem ser realizadas, sem prejuízo da qualidade da imagem, e que mais estudos devem ser conduzidos para uma avaliação ampla de outros tipos de exames radiológicos no município de São Paulo
- Imprenta:
- Data da defesa: 03.05.2000
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ABNT
FREITAS, Marcelo Baptista. Doses absorvidas pelos pacientes submetidos a radiografias torácicas em hospitais do município de São Paulo. 2000. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000. . Acesso em: 23 abr. 2024. -
APA
Freitas, M. B. (2000). Doses absorvidas pelos pacientes submetidos a radiografias torácicas em hospitais do município de São Paulo (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Freitas MB. Doses absorvidas pelos pacientes submetidos a radiografias torácicas em hospitais do município de São Paulo. 2000 ;[citado 2024 abr. 23 ] -
Vancouver
Freitas MB. Doses absorvidas pelos pacientes submetidos a radiografias torácicas em hospitais do município de São Paulo. 2000 ;[citado 2024 abr. 23 ]
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