Avaliação da resposta inflamatória à poliuretana derivada do óleo de mamona: estudo experimental em camundongos (1999)
- Authors:
- Autor USP: BONINI, SIMONE - FORP
- Unidade: FORP
- Sigla do Departamento: 805
- Assunto: MATERIAIS DENTÁRIOS
- Language: Português
- Abstract: Várias técnicas têm sido desenvolvidas visando a reconstrução de tecidos ou órgãos comprometidos e, embora, algumas vezes, possam ser aplicadas com sucesso, apresentam muitas limitações. Assim como áreas médicas, áreas odontológicas que envolvem cirurgia bucomaxilofacial a periodontal, têm grande interesse no desenvolvimento de biomateriais relacionados a técnicas de reparação óssea a que favoreçam a posterior reabilitação oral a do indivíduo como um todo. Com o crescente interesse no emprego de materiais aloplásticos, que possam ser implantados no corpo humano, foi desenvolvida a resina poliuretana derivada do óleo de mamona, com a finalidade de se obter um material biocompatível a barato, tendo como indicação, entre outras, o seu uso em técnicas de enxertia óssea. A suspensão do material, preparada a partir da trituração da forma sólida e calcificada da poliuretana derivada do óleo de mamona, foi testada em camundongos isogênicos C57BL/6 a em cultura de macrófagos peritoniais obtidos a partir da lavagem intraperitonial desses animais. O objetivo foi estudar a citotoxicidade e o tipo, intensidade e duração da resposta inflamatória induzida pelo poliuretano derivado do óleo da mamona. O material-teste revelou-se não-citotóxico ao interagir com macrófagos peritoniais em cultura. A migração de leucócitos para a cavidade peritoneal, 4, 8, 24, 48, 72, 96 horas a 15 dias, após da injeção intraperitoneal da suspensão do material revelou o crescimento a predomíniodo número de neutrófilos nos períodos iniciais, sendo que nos períodos finais, subsequente ao decréscimo do número de neutrófilos, predominaram os mononucleares. E, embora no pulmão e no tecido subcutâneo, após 4, 8, 24, 48, 72 horas a 15 dias após as injeções endovenosa e subcutânea, acinética de leucócitos tenha sido semelhante a essa, no tecido subcutâneo, observamos a diferenciação morfológica de macrófagos e o desenvolvimento de granuloma do tipo ) corpo estranho, o que reflete um caráter persistente da resposta inflamatória e, provavelmente, está relacionado à metabolização do poliuretano. Pelas análises espectofotométricas foi constatado que, embora o material-teste tenha induzido, em cultura de macrófagos peritoniais, a liberação de NO a níveis relativamente baixos, não ativou macrófagos para a produção de 11202. Diante de todos estes achados, concluímos que a poliuretana derivada do óleo da mamna apresentou um comportamento favorável à biocompatibilidade
- Imprenta:
- Publisher place: Ribeirão Preto
- Date published: 1999
- Data da defesa: 23.06.1999
-
ABNT
BONINI, Simone. Avaliação da resposta inflamatória à poliuretana derivada do óleo de mamona: estudo experimental em camundongos. 1999. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 1999. . Acesso em: 08 nov. 2024. -
APA
Bonini, S. (1999). Avaliação da resposta inflamatória à poliuretana derivada do óleo de mamona: estudo experimental em camundongos (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto. -
NLM
Bonini S. Avaliação da resposta inflamatória à poliuretana derivada do óleo de mamona: estudo experimental em camundongos. 1999 ;[citado 2024 nov. 08 ] -
Vancouver
Bonini S. Avaliação da resposta inflamatória à poliuretana derivada do óleo de mamona: estudo experimental em camundongos. 1999 ;[citado 2024 nov. 08 ]
How to cite
A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas