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Regulaçao diferencial de subtipos de receptores muscarínicos em tecidos efetores do parassimpático (1999)

  • Authors:
  • Autor USP: MARÇAL, ROSILENE MORETTI - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RFA
  • Assunto: FARMACOLOGIA
  • Language: Português
  • Abstract: A variação do número de receptores muscarínicos, bem como de sua afinidade ou função após tratamentos crônicos com agonistas, antagonistas e anticolinesterásicos tem sido estudada extensamente. Porém, a maior parte dos trabalhos existentes enfocam variações do número total de receptores e utilizam para estes estudos sistema nervoso central. No presente trabalho se buscou estudar a variação dos receptores muscarínicos presentes em sinápses tissulares (átrio, bexiga urinária aglândula submandibular) de ratos após tratamento crônico com atropina (3 mg/Kg; 14 dias) com especial enfoque para a regulação diferencial entre os subtipos. Para tanto foi desenvolvido um método de estudo de inibição de ligação em baixo volume de incubação. O tratamento com atropina ocasionou aumento do número de receptores muscarínicos no átrio a na bexiga urinária sem modificar significativamente o número de receptores presentes na glândula submandibular. A afinidade por 3HNMS só sofreu modificação na bexiga urinária, onde foi reduzida. Os resultados obtidos apontam para a existência de um único subtipo de receptor muscarínico em átrio, o M2 (alta afinidade por metoctramina). Após o tratamento com atropina se verificou aumento dos receptores presentes no átrio e, tendo estes também alta afinidade por metoctramina, podemos sugerir que os novos receptores sejam também do subtipo M2. As análises foram compatíveis com a existência de um receptor para os animais tratados com sauna ouatropina. Nas glândulas submandibulares foi caracterizada a existência dos subtipos M3 e M2 na proporção 7:3. Após o tratamento crônico com atropina o subtipo M2 (alta afinidade por metoctramina a baixa afinidade por 4-DAMP) foi reduzido enquanto o número de receptores do subtipo M3 (alta afinidade por 4-DAMP) aumentou. Na bexiga urinária foram caracterizados os subtipos M2 e M3 na proporção 7:3. Após tratamento com atropina não se observou variação da proporção ) destes subtipos, mas o antagonista seletivo p-FHHSiD passou a discriminar dois subtipos de receptores muscarínicos com afinidade característica dos subtipos M, a M3. Contudo, a afinidade do antagonista pirenzepina não é condizente com a existência do subtipo M1. Em conclusão, o tratamento com atropina ocasionou regulação diferencial entre os subtipos tendo aumentado M2 no átrio, reduzido M2a aumentado M3 na glândula submandibular a não alterado significativamente a proporção de M2 a M3 na bexiga urinária
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 08.12.1999

  • How to cite
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    • ABNT

      MARÇAL, Rosilene Moretti. Regulaçao diferencial de subtipos de receptores muscarínicos em tecidos efetores do parassimpático. 1999. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 1999. . Acesso em: 17 out. 2024.
    • APA

      Marçal, R. M. (1999). Regulaçao diferencial de subtipos de receptores muscarínicos em tecidos efetores do parassimpático (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Marçal RM. Regulaçao diferencial de subtipos de receptores muscarínicos em tecidos efetores do parassimpático. 1999 ;[citado 2024 out. 17 ]
    • Vancouver

      Marçal RM. Regulaçao diferencial de subtipos de receptores muscarínicos em tecidos efetores do parassimpático. 1999 ;[citado 2024 out. 17 ]

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