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População e saúde, uma perspectiva geográfica: estudo de caso de três áreas no município de São Paulo (1980-1992) (1999)

  • Authors:
  • Autor USP: WATSON, CARMEN SOLEDAD AURAZO DE - FFLCH
  • Unidade: FFLCH
  • Sigla do Departamento: FLG
  • Subjects: GEOGRAFIA HUMANA; POLÍTICAS PÚBLICAS; SAÚDE PÚBLICA
  • Language: Português
  • Abstract: o longo dos últimos vinte anos, a evolução dos indicadores demográficos demonstra a consolidação de algumas tendências. O quadro da população nos dias de hoje aparece dominado por uma redução da taxa de crescimento da população, concentração nas cidades acima de 100.000 habitantes e acelerado adensamento das regiões metropolitanas. A explosão das grandes aglomerações urbanas desnudou a insuficiência dos equipamentos e da infra-estrutura urbana, colocando novos desafios para as políticas públicas. O debate sobre a problemática da saúde nos últimos vinte anos propiciou a emergência de novos enfoques e paradigmas para o setor, dentre os quais se destacam o da universalização e o da descentralização. A divisão de tarefas entre as esferas intervenientes na área de saúde,federal, estadual e municipal, sancionada nos diversos instrumentos normativos do setor, não impede o surgimento de eventuais conflitos de enfoque e de ações entre elas. Este trabalho procura mostrar de que forma as diretrizes que norteiam tais ações se relacionam com o espaço. Isto é, procura demonstrar que existem divesos fatores que não são levados em conta, de forma adequada, na avaliação da política de saúde. Os especialistas em diversos estudos abordaram já a questão da lógica interna, e as concepções presentes nos diversos modelos sugeridos para o setor, o que se têm traduzido em medidas tendentes à racionalização dos recursos, gestão mista (com participação do setor privado) edescentralização das ações (com delegação de funções aos governos regionais e locais). Neste trabalho, pretende-se contribuir ao debate de uma perspectiva geográfica Esta tese sustenta que a avaliação das políticas públicas, e de saúde em particular, deve levar em conta a relação das primeiras com o espaço no qual se inserem e são aplicadas. Defende que o espaço - entendido como um fenômeno socialmente construído - ao mesmo tempo que representa um plano sobre o qual ) tomam forma as decisões dos diversos agentes (planejadores de políticas, gestores e usuários), é também um fator condicionante, e determinante, tanto da eficácia quanto da concepção de metas previstas para o setor. Com este marco realiza-se o estudo da evolução recente da gestão da política de saúde no município de São Paulo, focalizando três de suas administrações regionais: Butantã, Moóca e Capela do Socorro
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 16.08.1999

  • How to cite
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    • ABNT

      WATSON, Carmen Soledad Aurazo de. População e saúde, uma perspectiva geográfica: estudo de caso de três áreas no município de São Paulo (1980-1992). 1999. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Watson, C. S. A. de. (1999). População e saúde, uma perspectiva geográfica: estudo de caso de três áreas no município de São Paulo (1980-1992) (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Watson CSA de. População e saúde, uma perspectiva geográfica: estudo de caso de três áreas no município de São Paulo (1980-1992). 1999 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Watson CSA de. População e saúde, uma perspectiva geográfica: estudo de caso de três áreas no município de São Paulo (1980-1992). 1999 ;[citado 2024 abr. 19 ]


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