Dor, stress e coping: grupos operativos em doentes com síndrome de fibromialgia (1999)
- Authors:
- Autor USP: PORTNOI, ANDREA GOLFARB - IP
- Unidade: IP
- Sigla do Departamento: PST
- Subjects: ESTRESSE; DOR; GRUPOS OPERATIVOS
- Language: Português
- Abstract: No presente estudo, 23 mulheres com síndrome de fibromialgia, diagnosticadas pelos critérios do ACR e medicadas com antidepressivos tricíclicos e analgésicos, foram divididas em dois grupos. O grupo de tratamento (n=12) participou de 8 sessões de grupos operativos centrados no coping do stress da dor, e o grupo não tratado (n=11) só compareceu ao hospital para preenchimento dos questionários. Ambos os grupos foram avaliados no início da pesquisa, e 9, 12 e 16 semanas depois da primeira avaliação. Foram avaliadas a intensidade e caracterísitcas da dor, o estado e traço de ansiedade, a depressão, as estratégias de coping da dor, o locus de controle e os sintomas psiquiátricos das doentes. Durante o processo terapêutico, o grupo de tratamento passou a utilizar as sensações dolorosas como referênciais do coping voltado para as situações, e as percepções de ansiedade, como referenciais do coping voltado para as emoções, resultando num aumento significante das sensações dolorosas e do estado de ansiedade. O grupo não tratado, alterou de maneira significante a freqüência das estratégias de coping avaliadas, como uma forma de controle das expectativas criadas pelos períodos de espera e pela participação na pesquisa. Os grupos operativos foram efetivos em aumentar os recursos cognitivos de coping e em possibilitar a criação e execução de estratégias de coping do stress da dor. Seus efeitos puderam ser observados nos componentes sensório-discriminativos eafetivo-motivacionais da dor, de onde se originaram os principais recursos de coping. Entretanto, não foram observadas mudanças nos componentes cognitivo-avaliativos da dor, devido à limitação dos instrumentos utilizados e a dificuldade de detectar mudanças de curto prazo nas variáveis avaliadas. As mudanças significantes apresentadas pelos grupos foram iniciais e insuficientes para discriminá-los a curto prazo, entretanto, é possível que tais mudanças se tornem mais ) consistentes e evidentes, a médio e longo prazo. Para tornar a intervenção mais efetiva, recomenda-se o aumento do número de sessões e sua utilização em conjunto com outras intervenções
- Imprenta:
- Data da defesa: 16.04.1999
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ABNT
PORTNOI, Andrea Golfarb. Dor, stress e coping: grupos operativos em doentes com síndrome de fibromialgia. 1999. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999. . Acesso em: 23 abr. 2024. -
APA
Portnoi, A. G. (1999). Dor, stress e coping: grupos operativos em doentes com síndrome de fibromialgia (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Portnoi AG. Dor, stress e coping: grupos operativos em doentes com síndrome de fibromialgia. 1999 ;[citado 2024 abr. 23 ] -
Vancouver
Portnoi AG. Dor, stress e coping: grupos operativos em doentes com síndrome de fibromialgia. 1999 ;[citado 2024 abr. 23 ]
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