Estudo experimental da aplicação da alteração da temperatura subgengival como método de diagnóstico da progressão da doença periodontal (1996)
- Authors:
- Autor USP: NAHSSEN, DANIELA GUIMARÃES - FOB
- Unidade: FOB
- Sigla do Departamento: BAP
- Assunto: PERIODONTIA
- Language: Português
- Abstract: A doença periodontal severa está confinada a uma subfração da população, ou seja, apenas um subgrupo é considerado de risco à destruição severa. Sendo que a destruição periodontal, ou mais precisamente, a taxa de progressão é um mecanismo umtanto complexo, havendo, provavelmente, uma combinação de modelos de progressão (linear, randômico e assincrônicos). Pelo fato de existir população de risco e de tentar predizer a perda de inserção e/ou óssea e qual o momento que essa ocorreria,se torna necessário identificar os indivíduos mais suceptíveis à doença periodontal e conhecer a taxa de progressão. Para isso, tem-se desenvolvido novos métodos diagnósticos mais precisos, e, um destes é o uso da temperatura da bolsaperiodontal. A temperatura vem revelando ser um método bastante atrativo, refletindo o estado inflamatório subgengival, podendo talvez ser um indicador da perda de inserção. Para avaliar o uso da temperatura como diagnóstico é preciso um melhorentendimento desta medida. A amostra consistiu de 27 indivíduos de ambos os sexos, entre 18-45 anos, com no mínimo de dois dentes com profundidade de sondagem maior ou igual a 5,0mm e um sítio com perda de inserção maior ou igual a 4,0mm. Osindivíduos foram assim selecionados, de modo a serem considerados de risco à doença periodontal. Os indivíduos receberam, inicialmente, raspagem e polimento supra e subgengival, com ultrasom, a fim de padronizar a amostra. Cerca de um mês após,foi feito o registro dedados; nesta etapa foi realizada a moldagem de ambas as arcadas, sondagem do nível de inserção (com a "Florida Probe") e tomada da temperatura (com a microsonda tipo "T" acoplada a um termômetro digital modelo BAT - 10 daPhysitemp Instruments Inc.), em todos os sítios, exceto nos terceiros molares. Os registros do nível de inserção e da temperatura foram feitos em seis sítios por dente (mésio-vestibular, vestibular, disto-vestibular, mésio-lingual, ) lingual, disto-lingual), utilizando a placa de mordida para padronizar essas duas medidas. Antes e depois do registro da temperatura subgengival, foi tomada a temperatura sublingual do indivíduo, a fim de eliminar as variações entree intra indivíduos, e obter a temperatura diferencial. Após 12 meses, os indivíduos foram novamente examinados em relação ao nível de inserção e à temperatura. Os dados foram colhidos e armazenados em um computador, para posteriormente seremcomparados. Os resultados revelaram que a temperatura subgengival variou da região anterior em direção posterior (tendo os molares temperaturas mais elevadas que os incisivos) e a maxila apresentou temperaturas mais baixas que a mandíbula. Atemperatura diferencial foi maior na maxila do que na mandíbula, foi mais elevada nos dentes anteriores do que nos posteriores, indicando que os tecidos gengivais ao redor da maxila e dos dentes anteriores apresentaram temperaturas mais baixasdo que na mandíbula e nos molares. Em relação à temperaturasublingual, esta foi, geralmente, maior que a subgengival, exceto para os segundos molares, principalmente os inferiores os quais possuiam os valores de temperatura subgengival próximaà sublingual. Para determinar o poder da temperatura como método diagnóstico, ela foi comparada com às alterações no nível de inserção. Para isso, foi usado diferentes valores críticos para a temperatura. Realizou-se uma análise em relação atodos os sítios e por grupos de dentes. Quanto a sensibilidade e a especificidade, a temperatura revelou a ser um método pouco sensível e muito específico. E, a medida que se aumentou o valor crítico, a sensibilidade diminuia e a especificidadeaumentava. O grupo de dentes que apresentou menor sensibilidade e maior especificidade foi o dos molares, tanto superior como inferior. Em relação aos valores previsores positivo e negativo, pôde-se notar que a capacidade do ) teste dar um diagnóstico correto na presença da doença (valor previsor positivo) foi baixa e a frequência de vezes que o teste forneceu um diagnóstico correto na ausência da doença (valor previsor negativo) foi alta, para todos ossítios e por grupos de dentes. E, que estes valores foram afetados quando se alterou a prevalência da doença
- Imprenta:
- Data da defesa: 04.12.1996
-
ABNT
NAHSSEN, Daniela Guimarães. Estudo experimental da aplicação da alteração da temperatura subgengival como método de diagnóstico da progressão da doença periodontal. 1996. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 1996. . Acesso em: 19 set. 2024. -
APA
Nahssen, D. G. (1996). Estudo experimental da aplicação da alteração da temperatura subgengival como método de diagnóstico da progressão da doença periodontal (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Bauru. -
NLM
Nahssen DG. Estudo experimental da aplicação da alteração da temperatura subgengival como método de diagnóstico da progressão da doença periodontal. 1996 ;[citado 2024 set. 19 ] -
Vancouver
Nahssen DG. Estudo experimental da aplicação da alteração da temperatura subgengival como método de diagnóstico da progressão da doença periodontal. 1996 ;[citado 2024 set. 19 ] - Avaliação das alterações transversais mandibulares em paciente tratado com expansão da região média da sínfese por meio da distração osteogênica
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