Reatividade humoral anticélula endotelial em transplante cardíaco humano e Doença de Chagas (1998)
- Authors:
- Autor USP: AITA, CARLOS ALBERTO MAYORA - ICB
- Unidade: ICB
- Sigla do Departamento: BMI
- Subjects: DOENÇA DE CHAGAS; CITOMETRIA DE FLUXO; CITOTOXICIDADE IMUNOLÓGICA
- Language: Português
- Abstract: A rejeição do enxerto é a principal complicação do transplante cardíaco. A célula endotelial é um alvo importante no processo de rejeição. Anticorpos contra antígenos endoteliais polimórficos, têm sido implicados neste processo. Entretanto, a importância de auto-anticorpos anti-endotélio, na rejeição, é um assunto inexplorado. Na Doença de Chagas, que é responsável por 18% das indicações para transplante no Brasil. está descrita a presença de anticorpos anti-endotélio, dirigidos a epitopos 'alfa'-Gal expressos na laminina murina. Porém, como estes anticorpos apresentam natureza heterófila, a sua importância no transplante alogeneico é indefinida. Neste estudo, foi observada uma elevada reatividade humoral, em pacientes transplantados cardíacos, contra um painel de células endoteliais de cordão umbilical humano, por citometria de fluxo. Em 43% dos pacientes, esta reatividade encontrava-se presente já na amostra pré-transplante, e permanecia no pós-transplante. Os 5 pacientes chagásicos transplantados deste estudo, mostravam este perfil, sendo reativos com 100% das linhagens, na amostra pré-transplante. Esta reatividade não era compartilhada com os linfócitos CD3+ dos cordões umbilicais pareados e, portanto, não dirigida a antígenos HLA de classe I. Entretanto, não se observou associação entre a retividade anticélula endotelial e a evolução do enxerto (avaliada pelos episódios de rejeição celular no primeiro ano pós-transplante). Em pacientes chagásicos (nãotransplantados) indeterminados e cardiopatas crônicos, também foi observada esta elevada reatividade anticélula endotelial humana. A inibição da reatividade por 'alfa'- D-galactopiranosídeo, nos pacientes chagásicos, sugere o envolvimento de epítopos expressos na célula endotelial humana, emreação cruzada com epitopos 'alfa'-Gal. Porém. como a evolução dos pacientes chagásicos transplantados não foi diferente dos outros grupos, a relevância destes anticorpos, no contexto do transplante cardíaco, permanece indefinida
- Imprenta:
- Data da defesa: 13.03.1998
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ABNT
AITA, Carlos Alberto Mayora. Reatividade humoral anticélula endotelial em transplante cardíaco humano e Doença de Chagas. 1998. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. . Acesso em: 24 abr. 2024. -
APA
Aita, C. A. M. (1998). Reatividade humoral anticélula endotelial em transplante cardíaco humano e Doença de Chagas (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Aita CAM. Reatividade humoral anticélula endotelial em transplante cardíaco humano e Doença de Chagas. 1998 ;[citado 2024 abr. 24 ] -
Vancouver
Aita CAM. Reatividade humoral anticélula endotelial em transplante cardíaco humano e Doença de Chagas. 1998 ;[citado 2024 abr. 24 ]
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