Aspectos biológicos da visão no ultravioleta em beija-flor (Eupetomena macroura macroura) e nos peixes corimbatá (Prochilodus lineatus) e dace (Tribolodon hakonensis) (1997)
- Authors:
- Autor USP: TAKASE, EMILIO - IP
- Unidade: IP
- Sigla do Departamento: PSE
- Subjects: PSICOLOGIA EXPERIMENTAL; PEIXES; AVES
- Language: Português
- Abstract: Busca aprofundar a comprensão de aspectos da fisiologia e morfologia da retina de vertebrados revelantes para a visão ultravioleta, utilizando como modelos o beija-flor Eupetomena macroura macroura e os peixes corimbatá Prochilodus lineatus e'dace' Tribolodon hakonensis. Divide o estudo em três fases. No estudo 1 investiga os fotorreceptores da retina do beija-flor, através do exame das gotículas de óleo (GO). Determinados tipos de gotículas, seus tamanhos e distribuição na retina, aplicando-se à técnica de observação de fluorescência sob a luz ultravioleta (UV) e a absorção das GO pela técnica de microespectrofotometria (MSP). Identifica 6 classes espectrais de GO; com iluminação UV as GO menores transparentes autofluorescem na região ventral, mas não na região dorsal. GO transparentes, não fluorescentes, são associados ao fotorreceptor do UV. Os resultados indicam que o beija-flor provavelmente têm visão tetracromática. Também mostra que sua visão de cores apresenta especialização regional: candidatos a cone UV estão na região dorsal, recebendo portanto imagens do chão, sugerindo um papel para esses cones no reconhecimento de flores, e não na navegação. No estudo 2 examina a resposta espectral (do 300 a 700 nm) das células horizontais do peixe Corimbatá para identificar os tipos de cromaticidade e se existe evidência para um receptor UV. Os resultados apontam que células horizontais de cromaticidade tipos CHB e CHT mostram respostas expectrais similares àsde outras espécies: a célula CHB hiperpolariza todos os comprimentos de onda (300 a 620 nm) exceto no vermelho, onde despolariza; célula CHT despolariza no verde e hiperpolariza no UV, hiperpolariza no azul e despolariza no vermelho. Este novo tipo de célula horizontal (CH) é o primeiro a mostrar a oposição entre a luz UV e azul. No estudo 3 verifica se as células horizontais trifásicas (CHT) apresentam diferenças morfológicas na retina no peixe'dace'.... ) As células localizadas são marcadas com Lucifer Yellow injetado iontoforeticamente e as retinas examinadas em um microscópio de fluorescência. Os resultados apontam dois tipos de células trifásicas: a) tipo com dentritos finos e pequenos com soma circular; b) tipo com dentritos bastante largos e longos com um soma elíptico. Ambos os tipos de CHT mostram acoplamento com outras células de mesmo tipo. As células injetadas estabelecem contato hexagonal formando uma conexão hexagonal. Esta suposta orientação está correlacionada com as filas de cones e estas orientações achadas até mesmo na área de não-miosaico de fotorreceptores. Conclui que existem 2 tipos morfológicos de células horizontais trifásicas
- Imprenta:
- Data da defesa: 09.12.1997
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ABNT
TAKASE, Emilio. Aspectos biológicos da visão no ultravioleta em beija-flor (Eupetomena macroura macroura) e nos peixes corimbatá (Prochilodus lineatus) e dace (Tribolodon hakonensis). 1997. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997. . Acesso em: 02 out. 2024. -
APA
Takase, E. (1997). Aspectos biológicos da visão no ultravioleta em beija-flor (Eupetomena macroura macroura) e nos peixes corimbatá (Prochilodus lineatus) e dace (Tribolodon hakonensis) (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Takase E. Aspectos biológicos da visão no ultravioleta em beija-flor (Eupetomena macroura macroura) e nos peixes corimbatá (Prochilodus lineatus) e dace (Tribolodon hakonensis). 1997 ;[citado 2024 out. 02 ] -
Vancouver
Takase E. Aspectos biológicos da visão no ultravioleta em beija-flor (Eupetomena macroura macroura) e nos peixes corimbatá (Prochilodus lineatus) e dace (Tribolodon hakonensis). 1997 ;[citado 2024 out. 02 ]
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