Milleporidae (Cnidaria, Hydrozoa) do litoral brasileiro (1997)
- Authors:
- Autor USP: AMARAL, FERNANDA MARIA DUARTE DO - IB
- Unidade: IB
- Sigla do Departamento: BIZ
- Assunto: COELENTERATA
- Language: Português
- Abstract: Apesar de toda a importância ecológica e geológica das espécies de Millepora, poucos trabalhos existem sobre este grupo. Com o objetivo de identificar as espécies de Millepora do Brasil foram estudados morfometricamente 102 colônias de várias Coleções científicas. Todos os dados foram submetidos à análise estatística. Foi feita uma comparação entre a morfologia do esqueleto de M. braziliensis e M. squarrosa do Caribe, sendo utilizada ainda a microscopia eletrônica de varredura. Os caracteres trabalhados foram a nível da colônia e dos caracteres dos gastróporos e dos dactilóporos. Como a forma de crescimento da colônia variou muito, optou-se por tentar encontrar outros caracteres que separassem as espécies do referido gênero. Após a coleta de 150 fragmentos de diferentes colônias dos recifes de Tamandaré (PE), foram estudadas a sistemática molecular com o uso da eletroforese de isoenzimas, a microfauna e microflora associadas, as medusas, os nematocistos e a macrofauna associada. Quanto à morfometria do esqueleto, caracteres como altura da colônia, número de ramos principais, número de gastróporos por 'cm POT.2', número de ciclossistemas, número de dactilóporos por gastróporo, diâmetro dos dactilóporos e gastróporos, diâmetro dos ramos principais e terminais e diâmetro das ampolas foram de valor sistemático, sendo significativamente diferentes entre as diferentes espécies estudadas de Millepora do Brasil. Apesar das semelhanças morfológicas na formade crescimento de algumas colônias, as espécies simpátricas coletadas em Tamandaré (PE), Millepora alcicornis e M. braziliensis, possuem sete loci diagnósticos para as sete enzimas estudadas, mostrando assim que são claramente espécies reprodutivamente isoladas. Pelos resultados das eletroforeses das enzimas esterase (EST), glutamatoxalacetatotransaminase (GOT), malatodesidrogenase (MDH) e enzima málica (ME), concluiu-se que M. nitida está geneticamente mais ) próxima de M. braziliensis do que de M. alcicornis. A existência de um locus diagnóstico na EST-2 é suficiente para se afirmar que M. nitida é uma espécie válida. A identificação de Millepora spp baseada na forma de crescimento contém muitas imprecisões, visto que as formas intermediárias ocorrem freqüentemente, sendo praticamente impossível a identificação das colônias totalmente incrustantes. As zooxantelas Symbiodinium sp ocorreram com uma alta densidade relativa em relação aos demais microorganismos. A diferença entre as médias do diâmetro e da densidade das zooxantelas de M. alcicornis, M. braziliensis e M. nitida foi significativa, sendo que M. alcicornis apresentou maior densidade e M. nitida, as maiores zooxantelas. Foram identificadas cinco espécies de Millepora do Brasil: Millepora alcicornis, M. braziliensis, M. nitida, M. sp1 e M. sp2. Baseado nos resultados da morfometria do esqueleto e na microscopia eletrônica, M. squarrosa do Caribe é uma espécie distinta de M. braziliensis
- Imprenta:
- Data da defesa: 10.10.1997
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ABNT
AMARAL, Fernanda Maria Duarte do. Milleporidae (Cnidaria, Hydrozoa) do litoral brasileiro. 1997. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997. . Acesso em: 06 out. 2024. -
APA
Amaral, F. M. D. do. (1997). Milleporidae (Cnidaria, Hydrozoa) do litoral brasileiro (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Amaral FMD do. Milleporidae (Cnidaria, Hydrozoa) do litoral brasileiro. 1997 ;[citado 2024 out. 06 ] -
Vancouver
Amaral FMD do. Milleporidae (Cnidaria, Hydrozoa) do litoral brasileiro. 1997 ;[citado 2024 out. 06 ]
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