Micorrizas arbusculares em espécies arbóreas nativas da bacia do Rio Tibagi (PR) e sua relação com os grupos sucessionais (1997)
- Authors:
- Autor USP: ZANGARO FILHO, WALDEMAR - IB
- Unidade: IB
- Sigla do Departamento: BIB
- Assunto: BOTÂNICA
- Language: Português
- Abstract: Visando principalmente obter informações sobre a importância da colonização por fungos micorrizicos arbusculares (FMA), foram estudadas respostas de plântulas inoculadas e não inoculadas de 42 espécies arbóreas nativas, pertencentes aos diferentes grupos sucessionais da florestas da Bacia do Rio Tibagi, PR. Para avaliar a colonização das raízes, crescimento e teores de nutrientes nas folhas, plântulas foram cultivadas em sacos plásticos com 4,0 Kg de mistura de terra de barranco (85%) e areia lavada (15%), previamente desinfestada. O substrato de cada um dos 10 sacos utilizados, para cada espécie de planta, recebeu cerca de 350 esporos de uma mistura de espécies de FMA indígenas. Sementes pré-germinadas foram transferidas para os substratos, e permaneceram em casa de vegetação por 120 dias. Foi realizada também a diluição do solo para a determinação do potencial de inóculo micorrízico da floresta clímax, da clareira e de uma área desmatada e abandonada para revegetação natural, utilizando-se Cecropia pachystachya como planta hospedeira, com 2 repetições para cada diluição. Para avaliação da colonização micorrízica no campo e comparação com as espécies que cresceram em casa de vegetação, foram coletadas plântulas de diferentes espécies no interior da floresta e na área abandonada. Os grupos sucessionais foram representados por 9, 13, 16 e 4 espécies de pioneiras, secundárias iniciais, secundárias tardias e clímax, respectivamente. A análise das espécies, para osdiferentes grupos sucessionais, revelou que a inoculação com FMA aumentou 6,09; 1,37; 0,97 e 1,24 vezes a massa de matéria seca total das espécies pioneiras, secundárias iniciais, secundárias tardias e clímax, respectivamente. O fator de acumulação (taxa entre inoculado/ não-inoculado) do P, Ca e K foi em média 9,15; 8,07 e 10,86 vezes maior nas pioneiras do que nos outros grupos sucessionais. A colonização das raízes pelos FMA na casa de vegetação foi ) positivamente correlacionada com a colonização no campo, enquanto que a colonização na casa de vegetação e no campo de dependência micorrízica foram reduzidas com o avanço nos grupos sucessionais e foram inversamente correlacionadas com o peso da semente. O potencial de inóculo e o número de esporos dos FMA foram altos na área em revegetação e baixo na floresta e na clareira. Este estudo sugere que as espécies arbóreas que participam das fases iniciais da sucessão são micotróficas obrigatórias, nos solos pobres em minerais, e aquelas que compõem as fases finais da sucessão são facultativas ou não micotróficas, independente do conteúdo mineral
- Imprenta:
- Data da defesa: 25.09.1997
-
ABNT
ZANGARO FILHO, Waldemar. Micorrizas arbusculares em espécies arbóreas nativas da bacia do Rio Tibagi (PR) e sua relação com os grupos sucessionais. 1997. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997. . Acesso em: 06 nov. 2024. -
APA
Zangaro Filho, W. (1997). Micorrizas arbusculares em espécies arbóreas nativas da bacia do Rio Tibagi (PR) e sua relação com os grupos sucessionais (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Zangaro Filho W. Micorrizas arbusculares em espécies arbóreas nativas da bacia do Rio Tibagi (PR) e sua relação com os grupos sucessionais. 1997 ;[citado 2024 nov. 06 ] -
Vancouver
Zangaro Filho W. Micorrizas arbusculares em espécies arbóreas nativas da bacia do Rio Tibagi (PR) e sua relação com os grupos sucessionais. 1997 ;[citado 2024 nov. 06 ]
How to cite
A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas