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Relação entre hipermobilidade sistêmica, hipermobilidade da ATM (articulação temporomandibular) e patologias intra-articulares: um estudo transversal (1997)

  • Authors:
  • Autor USP: MIRANDA, JOÃO EVANDRO DA SILVA - FOB
  • Unidade: FOB
  • Sigla do Departamento: BAP
  • Assunto: PRÓTESE DENTÁRIA
  • Language: Português
  • Abstract: O objetivo deste estudo foi avaliar o relacionamento entre Hipermobilidade Ligamentar Sistêmica (HLS), hipermobilidade da Articulação Temporomandibular (ATM) e os sinais e sintomas de Disfunção Craniomandibular. Para isso, utilizou-se uma amostra constituída por 120 indivíduos avaliados através de questionário anamnésico, exame oclusal, palpação muscular e da ATM, além de exame específico para avaliar o grau de HLS (Índice de Beighton). A amostra foi dividida em dois grupos. O grupo I (experimental) foi formado por 60 indivíduos que apresentavam pelo menos um dos sintomas utilizados como critério de inclusão (história de dor na ATM, ruídos articulares ou história de travamento mandibular de origem articular). O grupo II (de comparação) foi formado por 60 estudantes do Curso de Graduação da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo, que não descreviam sinal ou sintoma de DCM. Os componentes da amostra, que pela análise clínica foram considerados hipermóveis, realizaram planigrafias de ATM direita e esquerda com boca aberta e fechada, com finalidade de avaliar o grau de mobilidade condilar de acordo com a posição ocupada pelo côndilo em relação à eminência articular na abertura máxima da boca. Utilizou-se dois testes de qui-quadrado ('X POT.2') e Mann-Whitney para análise da relação entre HLS e DCM e do teste de correlação de Spearman para avaliar a correlação entre HLS, idade e hipermobilidade da ATM. Quando analisada simplesmente apresença ou não de HLS, não houve diferenças significantes entre os grupos (p>0.05). Já quando analisou-se a severidade da HLS, o grupo de comparação apresentou-se com maiores índices de HLS. Os autores atribuem esse fato à menor média de idade desse grupo (p<0.05). Ainda, quando comparadas a HLS com a hipermobilidade da ATM ( hipertranslação condilar), também não se obteve uma correlação significante. Hábitos parafuncionais (apertamento e bruxismo) estiveram ) significantemente mais presentes no grupo experimental (p<0.01). Os autores concluíram que para o grupo estudado, a HLS pareceu não participar como agente etiológico, muito embora a participação da hipermobilidade da ATM nas DCM ainda permanece obscura. Baseado nisso, meios de controle não invasivos são recomendados
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 03.12.1997

  • How to cite
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    • ABNT

      MIRANDA, João Evandro da Silva. Relação entre hipermobilidade sistêmica, hipermobilidade da ATM (articulação temporomandibular) e patologias intra-articulares: um estudo transversal. 1997. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 1997. . Acesso em: 25 abr. 2024.
    • APA

      Miranda, J. E. da S. (1997). Relação entre hipermobilidade sistêmica, hipermobilidade da ATM (articulação temporomandibular) e patologias intra-articulares: um estudo transversal (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Bauru.
    • NLM

      Miranda JE da S. Relação entre hipermobilidade sistêmica, hipermobilidade da ATM (articulação temporomandibular) e patologias intra-articulares: um estudo transversal. 1997 ;[citado 2024 abr. 25 ]
    • Vancouver

      Miranda JE da S. Relação entre hipermobilidade sistêmica, hipermobilidade da ATM (articulação temporomandibular) e patologias intra-articulares: um estudo transversal. 1997 ;[citado 2024 abr. 25 ]


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