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Mecanismo de propagacao e estrutura das linhas de instabilidade da amazonia (1996)

  • Authors:
  • Autor USP: COHEN, JULIA CLARINDA PAIVA - IAG
  • Unidade: IAG
  • Sigla do Departamento: ACA
  • Assunto: METEOROLOGIA
  • Language: Português
  • Abstract: Este trabalho apresenta a simulação numérica da formação e evolução de linhas de cumulonimbus que se formam, no período vespertino, junto ao litoral atlântico, com propagação à região central da Amazônia e aquelas que se dissipam perto da costa. As simulações numéricas foram validadas através de imagens de satélite, análises globais e dados de superfície do projeto ABLE 2B. A estrutura vertical da LI na Amazônia é similar aquelas encontradas em trabalhos observacionais, sendo composta por correntes ascendentes e descendentes na escala da linha de convecção e da bigorna entre outras características. A literatura em torno das linhas de convecção que se propagam na Amazônia aponta que jatos de leste de baixos níveis mais profundos são encontrados antes da formação destes sistemas e com menor espessura diante do estabelecimento daquelas que se dissipam na costa. Neste trabalho são enfocados dois possíveis mecanismos de larga escala que poderiam justificar a intensificação de tais jatos na costa atlântica: as fontes de calor remotas e as ondas de leste. Os resultados dos experimentos realizados neste estudo apontaram que fontes de calor remotas podem realmente intensificar os jatos de leste em níveis baixos, assim como os jatos de oeste em níveis altos, porém modificam o ambiente nem sempre de forma favorável ao desenvolvimento de linhas que se propagam. As ondas de leste exercem um papel fundamental na intensificação dos jatos de leste na costa norte do Brasilproporcionando o aprofundamento destes jatos. Testes com diferentes perfis do vento mostraram que na ausência de jatos de oeste em níveis altos, as linhas de instabilidade não se propagam para o interior do continente, e além disto, sem os jatos de leste e de oeste, as linhas de convecção com propagação tiveram um curto ciclo de vida tornando-se basicamente uma linha de convecção costeira. Ondas de gravidade foram encontradas quando as linhas (continuação) de convecção, com e sem propagação, estavam localizadas junto ao litoral, sendo que no segundo caso, a onda de gravidade foi mais fraca durante o período, vindo a dissipar-se rapidamente. Os jatos de leste e de oeste associados aos sistemas estudados comportaram-se da seguinte forma: os jatos de leste foram semelhantes em ambos os casos, porém os jatos de oeste forma mais intensos no caso em que se formou a linha de convecção com propagação. Esses resultados indicam que tanto os jatos de leste como de oeste são importantes no deslocamento da linha de convecção para o interior do continente, pois estes jatos indicam a possível formação de um duto ou canal onde as ondas de gravidade se propagam sem perder sua energia
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 16.12.1996

  • How to cite
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    • ABNT

      COHEN, Julia Clarinda Paiva. Mecanismo de propagacao e estrutura das linhas de instabilidade da amazonia. 1996. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Cohen, J. C. P. (1996). Mecanismo de propagacao e estrutura das linhas de instabilidade da amazonia (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Cohen JCP. Mecanismo de propagacao e estrutura das linhas de instabilidade da amazonia. 1996 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Cohen JCP. Mecanismo de propagacao e estrutura das linhas de instabilidade da amazonia. 1996 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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