Estrelas do topo do diagrama h-r no infravermelho proximo (1995)
- Autor:
- Autor USP: DAMINELI NETO, AUGUSTO - IAG
- Unidade: IAG
- Sigla do Departamento: AGA
- Subjects: ASTRONOMIA; ASTROQUÍMICA; ESTRELAS
- Language: Português
- Abstract: Apresentamos medidas, especialmente no infravermelho próximo, de estrelas do topo do diagrama H-R; estrelas hipergigantes azuis e LBVs, derivando suas taxas de perda de massa e composição química. Avaliamos seus estágios evolutivos através de modelos recentes de trajetórias evolutivas de estrelas de alta massa, identificando HD326823 como uma pré Wolf-Rayer e HD 316285 como exibindo produtos do ciclo CNO. Mostramos que a composição química da nebulosa que circunda AG Car é típica de produtos do ciclo CNO, calculamos sua massa e idade cinemática. Descobrimos que a nebulosas, em forma de planetária, se expande dentro de uma outra nebulosas tênue e de menor velocidade, indicando que AG Car teria passado, numa fase anterior, pelo estágio de supergigante vermelha. Mostramos que o vento de AG Car é assimétrico nas proximidades da fotosfera, restringindo a aplicabilidade dos modelos baseados em simetria esférica. Mostramos que nas fases de expansão e esfriamento da estrela, no ciclo S Doradus, a taxa de perda de massa de AG Car não cresce, ao contrário do que se acreditava. Descobrimos que os eventos "shel" em Eta Carinae são cíclicos e que não são devidos à variabilidade do tipo S Dor, como ainda se acredita. Mostramos a existência de um período estrito de 5.52 anos, ligando a variabilidade atual de baixa amplitude às grandes erupções do século passado. Criticamos os resultados de abundâncias químicas obtidas do Homúnculo, face à variabilidade da estrela central esugerimos as épocas em que as medidas são adequadas. Propomos um método preciso para mapear a estrutura do Homúnculo. Mostramos que a luminosidade de 'eta' Car não provém de captura de matéria por um objeto colapsado, reforçando a idéia de um estrela massiva isolada. Mostramos as dificuldades de explicar o ciclo de 5.52 anos por uma componente secundária de menor massa, indicando que a estrela deve estar numa fase de pulsações anormalmente estáveis. Apresentamos um sistema fotométrico, baseado em CCDs e filtros de banda estreita, para detectar estrelas Wolf-Rayet obscurecidas. Mostramos as perspectivas de seu uso para determinar o gradiente da razão WC/WN com a distância galatocêntrica, e determinar o gradiente radial de enriquecimento químico da Galáxia
- Imprenta:
- Data da defesa: 21.11.1995
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ABNT
DAMINELI NETO, Augusto. Estrelas do topo do diagrama h-r no infravermelho proximo. 1995. Tese (Livre Docência) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995. . Acesso em: 17 out. 2024. -
APA
Damineli Neto, A. (1995). Estrelas do topo do diagrama h-r no infravermelho proximo (Tese (Livre Docência). Universidade de São Paulo, São Paulo. -
NLM
Damineli Neto A. Estrelas do topo do diagrama h-r no infravermelho proximo. 1995 ;[citado 2024 out. 17 ] -
Vancouver
Damineli Neto A. Estrelas do topo do diagrama h-r no infravermelho proximo. 1995 ;[citado 2024 out. 17 ] - Optically thin versus optically thick ultracompact h II regions: a comparative study
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