Identificação de fontes da materia particulada do aerossol atmosférico de São Paulo (1993)
- Autores:
- Autor USP: ANDRADE, MARIA DE FATIMA - IF
- Unidade: IF
- Sigla do Departamento: FNC
- Assuntos: FÍSICA NUCLEAR; POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
- Idioma: Português
- Resumo: Neste trabalho aplicamos três modelos: receptor, de equilíbrio químico e de dispersão, para a identificação de fontes da Matéria Particulada Inalável do aerossol atmosférico de São Paulo. Utilizamos dados de dois experimentos realizados no campus da USP em São Paulo. ° experimento realizado em 1986 teve como local de amostragem o Instituto de Física, enquanto o experimento de 1989 foi realizado no Instituto de Química como parte do SPACEX (São Paulo Atmosphere Characterization Experiment). As amostras de Matéria Particulada Fina (MPF) e Matéria Particulada Grossa (MPG) foram submetidas à análise gravimétrica e à análise PIXE (Particle Induced X-Ray Emission). Esta última foi realizada no Laboratório de Pesquisas Nucleares de Gent, Bélgica. ° modelo receptor utilizado foi a Análise de Componentes Principais (ACP) que identificou 5 perfis de fontes (5 componentes principais) para a MPF e quatro para a MPG. Para a MPF, entretanto, somente 3 fontes poluidoras puderam ser claramente identificadas: poeira do solo (ressuspensão), processos industriais e queima de óleo combustível (caldeiras). Para a MPG foram identificadas quatro fontes: poeira do solo, processos industriais, queima de óleo combustível e emissões de spray marinho. As fontes identificadas como queima de óleo combustível juntamente com as emissões industriais foram responsáveis por aproximadamente 53% da massa de MPF. Enquanto que a poeira do solo ficou responsável por 60% da massa de MPG. Verificamos com o MARS (Modelo para um Sistema Aerossol Reativo), que para concentrações molares de NH3 maiores que de S04' o aerossol de sulfato, nitrato e amônio consiste, principalmente, de uma mistura de (NH4)2S04 e NH4N03, que podem estar dissociados ou não, dependendo da umidade relativa. (CONTINUA)(CONTINUAÇÃO) Calculamos, também, as taxas de oxidação do S02 e encontramos que as taxas mais elevadas são obtidas na reação com o 02 catalisada por Mn e Fe. Com o objetivo de determinarmos a origem do S02 encontrado durante o SPACEX, estudamos a dispersão do S02 através da aplicação do modelo tipo pluma gaussiana ISC (Industrial Source Complex) da EPA (Environmental Protection Agency). Consideramos como fonte o trecho da marginal do Rio Pinheiros entre as pontes do Jaguaré e Eusébio Matoso. As estimativas obtidas com o modelo para a concentração de S02 durante o SPACEX, foram muito mais baixas que os valores medidos, indicando que existem outras fontes de grande porte contribuindo para a concentração desse poluente. A combinação desses modelos apresentou-se como uma metodologia que pode fornecer mais subsídios para a identificação das fontes e dos processos de geração da Matéria Particulada.
- Imprenta:
- Data da defesa: 05.08.1993
-
ABNT
ANDRADE, Maria de Fátima. Identificação de fontes da materia particulada do aerossol atmosférico de São Paulo. 1993. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43131/tde-01072013-164055/. Acesso em: 19 set. 2024. -
APA
Andrade, M. de F. (1993). Identificação de fontes da materia particulada do aerossol atmosférico de São Paulo (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43131/tde-01072013-164055/ -
NLM
Andrade M de F. Identificação de fontes da materia particulada do aerossol atmosférico de São Paulo [Internet]. 1993 ;[citado 2024 set. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43131/tde-01072013-164055/ -
Vancouver
Andrade M de F. Identificação de fontes da materia particulada do aerossol atmosférico de São Paulo [Internet]. 1993 ;[citado 2024 set. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43131/tde-01072013-164055/ - Análise do comportamento médio da concentração de material particulado inalável em função do vento na região metroplolitana de São Paulo
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