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Efeitos do nióbio na microestrutura de aços resistentes ao calor da classe HH (1986)

  • Authors:
  • Autor USP: GUEDES, LUIS CARLOS - EP
  • Unidade: EP
  • Sigla do Departamento: PMT
  • Subjects: AÇO; NIÓBIO; RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
  • Language: Português
  • Abstract: Foram estudados os efeitos das adições de diversos teores de nióbio e carbono na microestrutura e propriedades mecânicas de tração de aços resistentes ao calor da classe ASTM-A-297-HH, no estado bruto de fundição e a estabilidade da estrutura após exposição a temperaturas elevadas. Teores crescentes de nióbio e carbono promoveram, no estado bruto de fundição, a formação de maiores quantidades de carbonetos, com a consequente redução da ductilidade do material. Com a adição de nióbio houve uma substituição gradativa dos carbonetos de cromo (filmes em contornos de grão, “ilhas” e precipitados descontínuos) por carbonetos de nióbio. Para os teores mais elevados de nióbio estudados determinou-se a presença de ferrita na microestrutura no estado bruto de fundição; identificou-se também, na liga com a maior relação Nb/C, a presença de fase sigma. A ferrita apresentou-se inicialmente em regiões interdendríticas e, para os teores mais elevados de nióbio em combinação com o de carbono mais baixo, também no eixo das dendritas. AQ exposição à temperaturas elevadas (750°C, 920°C e 1000°C) por 1000 h revelou que os carbonetos eutéticos de nióbio apresentaram menor tendência ao coalescimento que os carbonetos de cromo. Nos tratamentos realizados a 750°C e 920°C, foram identificadas as presenças, na matriz austenítica, de ferrita e fase sigma e, 1 1000°C, somente de ferrita; as quantidades em que essas fases se apresentaram foram tanto mais elevadas quanto maior o teor de nióbio e menor o teor de carbono. Adições crescentes de nióbio reduziram a quantidade de carbonetos secundários precipitados, chegando a precipitação a ser suprimida na liga com 2,5% Nb e 0,28% C. As presenças de ferrita e fase sigma nas ligas contendo nióbio deveram-se à retirada de carbono e nitrogênio de solução sólida, devido àformação de carbonitretos de nióbio, além da presença de teores mais elevados de cromo em regiões interdendríticas para teores crescentes de nióbio, uma vez que o carboneto de nióbio forma-se preferencialmente aos de cromo. Desta forma, sugere-se em ligas ASTM-A-297-HH contendo teores de nióbio superiores a 1% a redução do teor de cromo da liga e as elevações dos teores de carbono e níquel de forma a estabilizar a estrutura austenítica.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 17.10.1986

  • How to cite
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    • ABNT

      GUEDES, Luis Carlos. Efeitos do nióbio na microestrutura de aços resistentes ao calor da classe HH. 1986. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1986. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Guedes, L. C. (1986). Efeitos do nióbio na microestrutura de aços resistentes ao calor da classe HH (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Guedes LC. Efeitos do nióbio na microestrutura de aços resistentes ao calor da classe HH. 1986 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Guedes LC. Efeitos do nióbio na microestrutura de aços resistentes ao calor da classe HH. 1986 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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