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Cinética de floculação de suspensões coloidais com polieletrólitos naturais (1982)

  • Autor:
  • Autor USP: HESPANHOL, IVANILDO - EP
  • Unidade: EP
  • Sigla do Departamento: PHD
  • Subjects: FLOCULAÇÃO SEM PRODUTOS QUÍMICOS; QUÍMICA COLOIDAL
  • Language: Português
  • Abstract: Não há dúvidas de que a utilização de polieletrólitos, no tratamento de águas de abastecimento, possibilita uma operação unitária de floculação mais eficiente, proporcionando flocos mais densos e de sedimentação mais rápida, permitindo, consequentemente, uma operação contínua mais prolongada, das unidades de filtração. Permitem, também, a obtenção de uma água menos corrosiva e um volume de lodo, consideravelmente menor, para ser manipulado, nas estações de tratamento de água. Entretanto, os custos envolvidos na aplicação de polieletrólitos sintéticos, são consideravelmente elevados, uma vez que são, na grande maioria, produtos importados. Além disso, muitos polieletrólitos sintéticos, ainda apresentam dúvidas, com relação aos efeitos secundários que podem provocar sobre a saúde pública dos usuários dos sistemas públicos de distribuição de água. Este trabalho teve por objetivo eliminar essas duas deficiências básicas, sem restringir as vantagens inerentes à aplicação de polieletrólitos. Diversas plantas abundantes no Brasil e vários produtos comerciais, que apresentavam propriedades floculantes, foram estudados, tendo sido preparados , preliminarmente, as seguintes classes de produtos: - Polieletrólitos de amido de milho comercial, gelatinizado; - Polieletrólito extraído da Opuntia Ficus Indica (Figueira da Índia); - Polieletrólito extraído de Alóes (Babosa); - Alginato de Sódio, extraído de algas marinhas, da espécie Sargassum; - Sílica ativada, obtida através da ativação de silicato de sódio. Dos diversos políemeros, preparados por métodos diversos de extração, gelatinização ou ativação, os seguintes foram estudados com maiores detalhes, face ao bom desempenho que apresentaram, na remoção de partículas coloidais suspensas: CACTUSFLOCO VI,extraído da Opuntia Ficus Indica, BARBOSAFLOCO V, extraído da Babosa, Alginato de Sódio, extraído de alga marinhas, da espécie Sargassum, e Sílica Ativada, preparada através de ativação de Silicato de Sódio. Todos esses polieletrólitos foram testados em conjunção com sulfato de alumínio comercial, tendo sido determinadas, tanto em regime estático como em regime contínuo, as condições ideais para a floculação de uma água artificial, preparada em laboratório, com as características básicas médias das águas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo. Foram determinados também, os parâmetros cinéticos relativos às características floculantes dos polieletrólitos utilizados, em conjunção com sulfato de alumínio. Os resultados obtidos permitiram concluir que os polieletrólitos naturais testados podem ser utilizados com êxito (e possivelmente a custos menores) na melhoria das condições de floculação da água artificial testada e provavelmente de outras águas naturais, superficiais.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 00.00.1982

  • How to cite
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    • ABNT

      HESPANHOL, Ivanildo. Cinética de floculação de suspensões coloidais com polieletrólitos naturais. 1982. Tese (Livre Docência) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1982. . Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Hespanhol, I. (1982). Cinética de floculação de suspensões coloidais com polieletrólitos naturais (Tese (Livre Docência). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Hespanhol I. Cinética de floculação de suspensões coloidais com polieletrólitos naturais. 1982 ;[citado 2024 abr. 16 ]
    • Vancouver

      Hespanhol I. Cinética de floculação de suspensões coloidais com polieletrólitos naturais. 1982 ;[citado 2024 abr. 16 ]


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