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Coeficiente de vazão das válvulas dispersoras cônicas (1973)

  • Authors:
  • Autor USP: BONILHA, JOSE ROBERTO - EP
  • Unidade: EP
  • Sigla do Departamento: PHD
  • Assunto: HIDRÁULICA APLICADA
  • Language: Português
  • Abstract: O estudo do modelo de uma válvula dispersora cônica, empreendido no Laboratório de Hidráulica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, propiciou-nos, numa segunda fase de ensaios, dados destinados à pesquisa do efeito de escala. O confronto desses nossos dados com registros de ensaios de protótipos, efetuados por Elder e Dougherty (8), nos Estados Unidos permitiu chegar a resultados que julgamos de interesse relatar. Essa válvula é um dispositivo extremamente simples. Desprezando-se pequenos detalhes construtivos pode-se supor que existe no mundo apenas uma “família” dessas válvulas que são, portanto, geometricamente semelhantes. Tal fato permite a confrontação de resultados oriundos de dispositivos projetados por fabricantes distintos e ensaiados por pesquisadores diversos em diferentes países. A escassez de informações hidráulicas, entrave comum às tentativas de obtenção de fórmulas de efeito de escala para dispositivos hidromecânicos, no nosso caso, pôde então em parte ser contornado. Apesar de que o estudo em modelo de uma válvula pode e deve focalizar inúmeros problemas hidráulicos, além dos mecânicos, limitamo-nos somente à apreciação da questão primordial, em se tratando dos aspectos quantitativos, ou seja, o da determinação da curva característica de vazão. Entendemos a curva característica de vazão como sendo a representação gráfica da lei segundo a qual o coeficiente de vazão varia em função da abertura da válvula. Teve-se que reunir, resumir e analisar, de início, a diversa documentação que trata do coeficiente de vazão das válvulas dispersoras cônicas. O resultado alcançado, sintetizado no ÁBACO I, será útil aos projetistas O estudo de modelo em escala reduzida, goza das vantagens de poder contar com o rigor da aparelhagem e das condições propícias dos bancos de ensaios,além de se poder estender a faixa de ensaios a valores que para o protótipo poderia já constituir um ensaio destrutivo. Em contrapartida, para a transposição ao protótipo, dos resultados e conclusões dos ensaios, envereda-se muitas vezes, por caminhos que a análise dos erros de medição, a teoria da semelhança mecânica e os conceitos gerais da mecânica dos fluidos mostram ser extremamente inseguros. A maior ou menor confiança na utilização dos resultados obtidos a partir de modelos, depende do conhecimento do que se costuma chamar de “efeito de escala”. O efeito de escala pode se referir à simples avaliação qualitativa ou a uma avaliação quantitativa do afastamento do valor de uma determinada grandeza avaliada a partir dos resultados do modelo, com relação ao valor dessa mesma grandeza constatada por ensaios no protótipo. Como exemplo de avaliação qualitativa pode-se citar o caso em que se diz que tal resultado do modelo está contra ou a favor da segurança. Em muitos casos no entanto, é necessário a avaliação quantitativa do efeito de escala. Isso só é possível com o prévio conhecimento de fórmulas que se denominam de “fórmulas de efeito de escala”. Em qualquer dos casos o efeito de escala só pode ser conhecido a partir do confronto de resultados obtidos em modelos com posteriores resultados encontrados nos ensaios dos respectivos protótipos.É importante notar que a teoria da mecânica dos fluidos deve ser consultada para garantir a validade das conclusões relativas aos aspectos quantitativos ou qualitativos do “efeito de escala”. Além dos erros acidentais das medições existem outros fatores influentes no efeito de escala, alguns dos quais variam aleatoriamente. A obtenção de fórmulas que possam se firmar como de reconhecida aceitação, só pode ser conseguida a partir da análise dos resultados de muitos protótipos e respectivos modelos. Para dispositivos hidromecânicos tais como válvulas, registros, etc, praticamente desconhecem-se fórmulas de efeito de escala.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 18.05.1973

  • How to cite
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    • ABNT

      BONILHA, Jose Roberto. Coeficiente de vazão das válvulas dispersoras cônicas. 1973. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1973. . Acesso em: 19 nov. 2024.
    • APA

      Bonilha, J. R. (1973). Coeficiente de vazão das válvulas dispersoras cônicas (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo.
    • NLM

      Bonilha JR. Coeficiente de vazão das válvulas dispersoras cônicas. 1973 ;[citado 2024 nov. 19 ]
    • Vancouver

      Bonilha JR. Coeficiente de vazão das válvulas dispersoras cônicas. 1973 ;[citado 2024 nov. 19 ]


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