As cartas patrimoniais e sua relação com o turismo cultural: teorias, práticas e seus desdobramentos no caso brasileiro (2019)
- Autor:
- Autor USP: KOHLER, ANDRÉ FONTAN - EACH
- Unidade: EACH
- DOI: 10.2436/20.8070.01.157
- Assuntos: TURISMO CULTURAL; PATRIMÔNIO CULTURAL
- Idioma: Português
- Resumo: As cartas patrimoniais são documentos de referência, de caráter prescritivo ou indicativo, relacionadas a questões preservacionistas que, dentre vários temas e objetos de análise, incluem o turismo cultural. O objeto de estudo é o conjunto de cartas patrimoniais que tem guiado a teoria e prática preservacionistas, desde os anos 1930, bem como pontos ligados à utilização do patrimônio cultural, a exemplo da educação patrimonial e do turismo cultural. Objetiva-se avaliar como as cartas patrimoniais tratam e influenciam a teoria e prática preservacionistas; avaliam-se também seus desdobramentos no caso brasileiro. Para tal fim, a metodologia de pesquisa centra-se na revisão de literatura teórica, histórica e de estudos de caso e de pesquisa documental. O artigo mostra que, desde a Carta de Atenas (1931), tem havido um progressivo alargamento do conceito de patrimônio cultural. No tocante à educação patrimonial e participação social, o foco passou do ensino para educar as massas, acerca da necessidade de conservar e respeitar os monumentos, para o incentivo a uma participação e controle mais ativos por parte dos habitantes locais. Até meados dos anos 1970, as menções ao lazer e turismo são positivas; as Normas de Quito (1967) e a Resolução de São Domingos (1974) são as cartas patrimoniais mais favoráveis ao turismo. A partir do Manifesto de Amsterdã (1975) e da Recomendação de Nairóbi (1976), o turismo e a iniciativa privada, devido à especulação imobiliária, passam a ser considerados como ameaças à preservação patrimonial. É possível perceber que várias cartas patrimoniais, publicadas a partir dos anos 1970, avaliam que a globalização, os interesses privados e a comercialização excessiva são elementos prejudiciais ao patrimônio cultural, inclusive por homogeneizar a cultura, e promover a perda de traços característicos locaisNesse contexto, o turismo é avaliado como um perigo à preservação da cultura local e do patrimônio cultural
- Imprenta:
- Fonte:
- Título do periódico: Revista Iberoamericana de Turismo
- ISSN: 2236-6040
- Volume/Número/Paginação/Ano: v. 9, n. 2, p. 138-163, dez. 2019
- Este periódico é de acesso aberto
- Este artigo NÃO é de acesso aberto
-
ABNT
KÖHLER, André Fontan. As cartas patrimoniais e sua relação com o turismo cultural: teorias, práticas e seus desdobramentos no caso brasileiro. Revista Iberoamericana de Turismo, v. 9, n. 2, p. 138-163, 2019Tradução . . Disponível em: https://doi.org/10.2436/20.8070.01.157. Acesso em: 24 abr. 2024. -
APA
Köhler, A. F. (2019). As cartas patrimoniais e sua relação com o turismo cultural: teorias, práticas e seus desdobramentos no caso brasileiro. Revista Iberoamericana de Turismo, 9( 2), 138-163. doi:10.2436/20.8070.01.157 -
NLM
Köhler AF. As cartas patrimoniais e sua relação com o turismo cultural: teorias, práticas e seus desdobramentos no caso brasileiro [Internet]. Revista Iberoamericana de Turismo. 2019 ; 9( 2): 138-163.[citado 2024 abr. 24 ] Available from: https://doi.org/10.2436/20.8070.01.157 -
Vancouver
Köhler AF. As cartas patrimoniais e sua relação com o turismo cultural: teorias, práticas e seus desdobramentos no caso brasileiro [Internet]. Revista Iberoamericana de Turismo. 2019 ; 9( 2): 138-163.[citado 2024 abr. 24 ] Available from: https://doi.org/10.2436/20.8070.01.157 - Preservação patrimonial, turismo cultural e transformação da base econômica local: pioneirismos, paradoxos e retrocessos em Wigan, Inglaterra
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Informações sobre o DOI: 10.2436/20.8070.01.157 (Fonte: oaDOI API)
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