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Óbitos por dengue no estado de São Paulo: análise espaço-temporal (2018)

  • Autores:
  • Autor USP: SANTANA, LIDIA MARIA REIS - FSP
  • Unidade: FSP
  • Sigla do Departamento: HSP
  • DOI: 10.11606/D.6.2018.tde-06092018-121756
  • Assuntos: DENGUE; DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL; ESTUDOS ECOLÓGICOS
  • Palavras-chave do autor: Análise Espacial
  • Idioma: Português
  • Resumo: Introdução - Considerada um grave problema de saúde pública mundial em regiões de clima tropical e subtropical, a dengue foi a única dentre as doenças tropicais negligenciadas a apresentar tendência de aumento na mortalidade nos últimos anos. Fatores relacionados ao ciclo de vida do principal vetor, fêmeas do mosquito Aedes aegypti, influenciam a distribuição espacial e o caráter sazonal da doença. A incidência de casos de dengue é dependente de uma complexa rede de relações entre vetor, vírus e hospedeiro, assim como a ocorrência de casos graves e de óbito. Desde a introdução do vírus, o estado de São Paulo vem apresentado epidemias envolvendo número cada vez maior de municípios, de incidência de casos e de óbitos por dengue. Objetivo - Avaliar a distribuição espacial, temporal e espaço-temporal dos óbitos por dengue no estado de São Paulo. Métodos - Trata-se de estudo ecológico, com componentes espacial e temporal, a partir da notificação de óbitos por dengue no SINAN, tendo como unidades de análise os municípios e as microrregiões do estado de São Paulo, no período de 1998 a 2017. Os óbitos por dengue no estado de São Paulo foram descritos segundo sexo e idade. As taxas de mortalidade bruta, padronizada por sexo e idade e suavizada pelo método bayesiano empírico local foram estimadas e mapeadas segundo município de residência. Os sorotipos detectados pelo Instituto Adolfo Lutz foram mapeados segundo microrregião. Estimou-se as tendências temporais da mortalidade.Aglomerados de alto risco espacial e espaço-temporal e de variação espacial na tendência temporal foram detectados e mapeados. O risco relativo espacial da mortalidade por dengue ajustado pelo tempo e covariáveis consideradas foi estimado por modelos Bayesianos Gaussianos Latentes com abordagem INLA (2007 - 2016). Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo sob parecer de número 1.687.650. Resultados - Foram identificados 1.121 óbitos por dengue com confirmação laboratorial e residentes no estado de São Paulo entre 1998 e 2017. A mediana de idade foi de 57 anos. A média anual da mortalidade bruta por dengue no estado de São Paulo na série histórica foi de 0,14 óbitos por 100.000 habitantes. Houve tendência de elevação da mortalidade para todos os sexos e idades no período, sendo o crescimento mais proeminente nos adultos com >= 50 anos, e de aumento do percentual de municípios com casos e óbitos ao longo dos anos estudados. Houve associação positiva entre as regiões com maior quantidade de sorotipos e taxas de mortalidade mais elevadas. Aglomerados de alto risco foram identificados nas áreas com alta taxa de mortalidade. O grau de urbanização, número de anos com casos e a introdução de novo sorotipo associaram-se a um maior risco relativo para a mortalidade por dengue.Tanto as taxas de mortalidade mais elevadas, quanto os maiores riscos relativos para o óbito foram observados nas regiões norte, noroeste, oeste, sudeste e litoral do estado de São Paulo. Conclusão - a mortalidade por dengue no estado de São Paulo apresentou padrão cíclico e sazonal, com tendência de elevação principalmente nas faixas etárias mais avançadas. Houve identificação de agregados de área de alto risco, com associação do grau de urbanização, do número de anos com casos e da introdução de novo sorotipo a maior risco de mortalidade por dengue.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 29.08.2018
  • Acesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2018.tde-06092018-121756 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    Como citar
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    • ABNT

      SANTANA, Lidia Maria Reis. Óbitos por dengue no estado de São Paulo: análise espaço-temporal. 2018. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2018.tde-06092018-121756. Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Santana, L. M. R. (2018). Óbitos por dengue no estado de São Paulo: análise espaço-temporal (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2018.tde-06092018-121756
    • NLM

      Santana LMR. Óbitos por dengue no estado de São Paulo: análise espaço-temporal [Internet]. 2018 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2018.tde-06092018-121756
    • Vancouver

      Santana LMR. Óbitos por dengue no estado de São Paulo: análise espaço-temporal [Internet]. 2018 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2018.tde-06092018-121756

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