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Revisão e análise cladística das espécies do gênero Sphecozone O. P.-Cambridge, 1870 (Araneae, Linyphiidae, Erigoninae) (2018)

  • Autores:
  • Autor USP: LEMOS, RAFAEL YUJI - IB
  • Unidade: IB
  • Sigla do Departamento: BIZ
  • Assuntos: ZOOLOGIA (CLASSIFICAÇÃO); FILOGENIA; ANÁLISES CLADÍSTICA; ARANHAS
  • Palavras-chave do autor: Erigoninae; Erigoninae; Neotrópicos; Neotropics; Parcimônia; Parcimony; Phylogeny; Spiders
  • Idioma: Português
  • Resumo: O gênero Sphecozone O.P.-Cambridge, 1870 inclui 34 espécies e tem S. rubescens como espécie-tipo. Com exceção do norte-americano S. magnipalpis Millidge 1993, todas as espécies do gênero ocorrem apenas nos Neotrópicos. Miller e Hormiga (2004) propuseram o monofiletismo de Sphecozone, suportado pela perda de paracímbio e crista do radix, e a origem de um átrio, e estabeleceram Tutaibo Chamberlin, 1916 como seu grupo irmão, relacionando-o a Ceratinopsis Emerton, 1882, Dolabritor Millidge, 1991 Intecymbium Miller, 2007 Gonatoraphis Millidge, 1991 e Psilocymbium Millidge, 1991 com base na ausência ou redução de paracímbio, estrutura presente nos palpos dos machos da superfamília Araneoidea. Apesar deste resultado, Miller e Hormiga (2004) e Miller (2007) sugerem que a relação interna e monofilia de Sphecozone é duvidosa, e hipóteses sobre a revalidação de um dos gêneros que foi sinonimizado, como Hypselistoides, Tullgren, 1901 Brattia Simon, 1894, Clitolyna Simon, 1894 e Gymnocymbium Millidge 1991 também são discutidos. Neste contexto, este projeto tem como objetivo testar essas hipóteses. A partir de uma matriz de dados contendo um total de 77 caracteres e 41 táxons terminais (8 do grupo externo, 28 do grupo interno e 5 espécies novas) uma análise através de uma busca heurísticas tradicional resultou em apenas duas árvores mais parcimoniosas com 294 passos (IC=0,30; IR=0,57). As topologias obtidas corroboram as hipóteses de Miller e Hormiga (2004) e Miller (2007), ou seja,Sphecozone, não forma mais um grupo monofilético e possui, agora, apenas duas espécies, S. rubescens, O. Pickard-Cambridge, 1871 e S. nitens Millidge, 1991, suportado pela presença de apófise ventral do címbio, perda do paracímbio e papilas no tégulo, cauda do radix reta, perda do tricobótrio prolateral da tíbia do palpo do macho, forma do epígino fortemente ovalado, e presença do tricobótrio no metatarso IV, tendo como grupo irmão o gênero Tutaibo Chamberlin, 1916. As demais espécies estão distribuídas em outros dois gêneros revalidados: um deles Hypselistoidyes, contendo H. altehabitans (Keyserling, 1886) comb. nov., H. capitatus (Millidge, 1991) comb. nov., H. corniculans (Millidge, 1991) comb. nov., H. cornutus (Millidge, 1991) comb. nov., H. crinitus (Millidge, 1991) comb. nov., H. diversicolor (Keyserling, 1886) comb. nov., H. ignigenus (Keyserling, 1886) comb. nov., H. labiatus (Keyserling, 1886) comb. nov., H. lobatos (Millidge, 1991) comb. nov, H. modestus (Nicolet, 1849) comb. nov., H. modicus (Millidge, 1991) comb. nov., H. nigripes (Millidge, 1991) comb. nov., H. niwinus (Chamberlin, 1916) comb. nov., H. rubicundus (Keyserling, 1886) comb. nov. e uma espécie nova, e outro Clytolina, contendo Clytolina fastibilis (Keyserling, 1886) comb. nov., as espécies C. castânea, (Millidge, 1991) comb. nov., C. novaeteutoniae, (Baert, 1987) comb. nov. e C. spadicaria (Simon, 1894) comb. nov., C. crassa (Millidge, 1991) comb. nov., C. gravis (Millidge, 1991) comb. nov. e C.formosa (Millidge, 1991) comb. nov., C. prativaga (Keyserling, 1886) comb. nov., C. personata (Simon, 1894) comb. nov., C. alticeps (Millidge, 1991) comb. nov., C. rostrata (Millidge, 1991) comb. nov., C. tumidosa (Keyserling, 1886) comb. nov., C. venialis (Keyserling, 1886) comb. nov., C. varia (Millidge, 1991) comb. nov., e duas espécies novas, Clitolyna sp.nov.01 e Clitolyna sp.nov.02. Um gênero novo também será proposto para acomodar as espécies Gen.nov. magnipalpis (Millidge, 1993), Gen.nov. sp.nov.01 e Gen.nov. sp.nov.02
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 04.05.2018
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    • ABNT

      LEMOS, Rafael Yuji. Revisão e análise cladística das espécies do gênero Sphecozone O. P.-Cambridge, 1870 (Araneae, Linyphiidae, Erigoninae). 2018. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-20082018-142657/. Acesso em: 18 abr. 2024.
    • APA

      Lemos, R. Y. (2018). Revisão e análise cladística das espécies do gênero Sphecozone O. P.-Cambridge, 1870 (Araneae, Linyphiidae, Erigoninae) (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-20082018-142657/
    • NLM

      Lemos RY. Revisão e análise cladística das espécies do gênero Sphecozone O. P.-Cambridge, 1870 (Araneae, Linyphiidae, Erigoninae) [Internet]. 2018 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-20082018-142657/
    • Vancouver

      Lemos RY. Revisão e análise cladística das espécies do gênero Sphecozone O. P.-Cambridge, 1870 (Araneae, Linyphiidae, Erigoninae) [Internet]. 2018 ;[citado 2024 abr. 18 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-20082018-142657/

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