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Influência do nível de atividade física na modulação condicionada da dor na região orofacial (2018)

  • Autores:
  • Autor USP: FIEDLER, LETÍCIA SOARES - FOB
  • Unidade: FOB
  • Sigla do Departamento: BAP
  • Assuntos: ATIVIDADE FÍSICA; DOR FACIAL; SONO
  • Idioma: Português
  • Resumo: O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência do nível de atividade física e da qualidade do sono, de maneira isolada ou combinada, na capacidade de modulação inibitória endógena da dor na região orofacial. Noventa participantes saudáveis com idade entre 18 e 50 anos foram agrupados de acordo com o nível de atividade física em baixo nível (G1), moderado nível (G2) e alto nível (G3), com 15 homens e 15 mulheres em cada grupo. A classificação do nível de atividade física seguiu critérios modificados do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ, sigla em inglês), preconizando-se a duração e a frequência da atividade física. A qualidade do sono foi avaliada pelo Índice de Qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI, sigla em inglês). O paradigma da modulação condicionada da dor (CPM, sigla em inglês) utilizado foi o limiar de dor à pressão (PPT, sigla em inglês) como estímulo teste e imersão da mão em água quente como estímulo condicionante. A análise de variância (ANOVA) foi utilizada para comparação do PPT e do CPM entre os grupos e a interação com a qualidade do sono. O pós-teste de Tukey foi aplicado quando os efeitos principais ou interações se mostraram significantes (p=0,050). De maneira isolada não houve efeito principal significante do nível de atividade física nem da qualidade do sono na capacidade de modulação da dor (p>0,050). Entretanto, foi encontrada uma influência significativa da interação entre qualidade do sono e nível de atividade física na modulação de dor. O grupo com alto nível de atividade física e boa qualidade do sono apresentou maior modulação de dor quando comparado aos que tinham sono ruim, dentro do mesmo grupo (p=0,049), com uma média (DP) do CPM absoluto de, respectivamente, -0,60 (0,34) e -0,17 (0,41).O mesmo aconteceu nos grupos moderado e baixo nível de atividade física e boa qualidade do sono, com uma média (DP) do CPM absoluto de, respectivamente, -0,10 (0,25) e -0,10 (0,52), (Tukey: p<0,028). Pode-se concluir que, isoladamente, a modulação de dor não é significativamente impactada nem pelo nível de atividade física e nem pela qualidade do sono. Entretanto, essa modulação inibitória da dor é influenciada de maneira significativa quando a qualidade do sono e atividade física são consideradas em conjunto, sendo que a modulação inibitória de dor parece ser mais eficiente em indivíduos que apresentam boa qualidade de sono e um alto nível de atividade física.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 10.05.2018
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      FIEDLER, Leticia Soares. Influência do nível de atividade física na modulação condicionada da dor na região orofacial. 2018. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Bauru, 2018. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-30082018-213352/. Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Fiedler, L. S. (2018). Influência do nível de atividade física na modulação condicionada da dor na região orofacial (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Bauru. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-30082018-213352/
    • NLM

      Fiedler LS. Influência do nível de atividade física na modulação condicionada da dor na região orofacial [Internet]. 2018 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-30082018-213352/
    • Vancouver

      Fiedler LS. Influência do nível de atividade física na modulação condicionada da dor na região orofacial [Internet]. 2018 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-30082018-213352/


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