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Dinâmica de recuperação dos parâmetros bioquímicos e de fadiga após realização de um modelo de jogo reduzido em jogadoras de futebol (2018)

  • Autores:
  • Autor USP: MASCARIN, RAFAELA BEVILAQUA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RAL
  • Assuntos: FISIOTERAPIA; FUTEBOL; FADIGA (FISIOLOGIA)
  • Idioma: Português
  • Resumo: Introdução: Métodos de treinamento baseados em modelos de jogos reduzidos (JRs) parecem promover maior beneficio fisiológico e tático para jogadores de futebol por apresentarem características mais específicas ao jogo. Entretanto, ainda carente em relação a determinadas respostas fisiológicos induzidas por este meio de treinamento. Objetivos: Analisar os parâmetros fisiológicos, bioquímicas, autonómicos e neuromusculares no momento do esforço e sua dinâmica durante o processo de recuperação (até 72h após) em um modelo de jogo reduzido. Método: Participaram do estudo treze atletas profissionais de futebol feminino (18,8 ± 0,8 anos). O JR consistiu em quatro esforços de quatro minutos, separados por três minutos de recuperação passiva. Durante e após a sessão do JR, a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) foi avaliada e amostras sanguíneas foram coletadas antes, imediatamente, 24h, 48h e 72h após para análise bioquímica e hormonal, além das concentrações de lactato sanguíneo ([Lac]) e a percepção subjetiva de esforço (PSE) em momentos específicos. Antes e imediatamente após o JR, a técnica do Pulso Interpolado foi aplicada para avaliação da fadiga central e periférica. Resultados: A PSE (6,92±2,43 u.a), as [Lac] (6,80±2,78 mM) e as respostas da frequência cardíaca (94,67±0,87% da frequência cardíaca máxima) apontam para a alta intensidade do jogo. O jogo reduzido proposto alterou a modulação autonômica das atletas logo após o esforço (4,43±1,66 ms2) e retornou aos valores basais a partir de 24h de recuperação (1,03±1,05 ms2). As respostas hormonais (testosterona e cortisol) e de dano muscular (creatina quinase) não apresentaram diferença em relação aos valores pré jogo. Em relação aos parâmetros neuromusculares, houve redução significativa da força pico (Fpico) (7,95%) e do percentual de ativação voluntária (%AV)(-6,10%) além de aumento significativo na amplitude da força superimposta (TS) (85,44%). Conclusões: O JR promoveu estresse cardiovascular significativo que foi restabelecido nas primeiras 24h de recuperação. Parâmetros parassimpáticos seguiram aumentando enquanto simpáticos diminuíram significativamente nas 72h de recuperação. O JR gerou queda na performance neuromuscular de origem central, mas não periférica. Além disso, o jogo não alterou as respostas bioquímicas e hormonais durante às 72h
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 23.02.2018

  • Como citar
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    • ABNT

      MASCARIN, Rafaela Bevilaqua. Dinâmica de recuperação dos parâmetros bioquímicos e de fadiga após realização de um modelo de jogo reduzido em jogadoras de futebol. 2018. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2018. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Mascarin, R. B. (2018). Dinâmica de recuperação dos parâmetros bioquímicos e de fadiga após realização de um modelo de jogo reduzido em jogadoras de futebol (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Mascarin RB. Dinâmica de recuperação dos parâmetros bioquímicos e de fadiga após realização de um modelo de jogo reduzido em jogadoras de futebol. 2018 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Mascarin RB. Dinâmica de recuperação dos parâmetros bioquímicos e de fadiga após realização de um modelo de jogo reduzido em jogadoras de futebol. 2018 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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