A patente como indicador de inovação no agronegócio (2017)
- Authors:
- Autor USP: CARRER, CELSO DA COSTA - FZEA
- Unidade: FZEA
- Subjects: PROPRIEDADE INDUSTRIAL; PATENTE; AGRONEGÓCIO
- Language: Português
- Abstract: O uso do sistema de Propriedade Industrial como indicador de Ciência e Tecnologia vem sendo cada vez mais utilizado no Brasil e no mundo, especialmente as estatísticas de patentes, quer de invenção ou modelo de utilidade, com o fim de se aferir os resultados das pesquisas e demonstrar as tendências e movimentos da tecnologia. No entanto, indaga-se se a patente pode ser utilizada como indicador de inovação no agronegócio. Considerando a recente disponibilidade de informações em Banco de Dados Estatísticos de Propriedade Intelectual – BADEPI, que tem como fonte o Sistema de Protocolo Automatizado Geral – PAG do Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, o estudo sobre “a patente como indicador de inovação no agronegócio”, revela-se de grande importância por procurar validar um instrumento útil para mensurar os índices de inovação no agronegócio. Assim, objetiva-se determinar se a patente pode ou não ser considerada como um indicador de inovação no agronegócio ou se ela em si só, é insuficiente e dependente de outros fatores. O procedimento metodológico adotado para a pesquisa caracteriza-se pela revisão bibliográfica que compreende tanto artigos científicos, livros e documentos estatísticos e o banco de patentes do INPI, quanto doutrina e a legislação que regula a inovação e a Propriedade Intelectual, revestindo-se de caráter quanti-qualitativo. Nessa fase inicial da pesquisa já foi possível observar resultados parciais, ao analisar os dados estatísticos de patentes de invenção e verificar a posição das três universidades públicas do Estado São Paulo no ranking dos 50 maiores depositantes residentes de patentes do país. Constatou-se que a USP se manteve em 2º lugar nos anos de 2013 e 2014, mudando de posição para 6º e 3º nos dois anos seguintes, ao passo que a UNICAMP que se encontrava em 4º lugar nesses dois primeiros anospassou para 3º em 2015 e para 2º em 2016. A UNESP, por seu turno, manteve-se em 10º lugar no ranking, por dois anos consecutivos e subiu de posição, para 8º lugar em 2015, mas caiu no ano seguinte para 11º. Destarte, pode-se inferir que a utilização da patente como indicador de Ciência e Tecnologia é instrumento hábil na avaliação de resultados de pesquisas, mas ainda não há indícios claros e suficientes de que possa mensurar efetivamente a inovação no agronegócio ou qualquer outro setor econômico
- Imprenta:
- Publisher: FZEA-USP
- Publisher place: Pirassununga
- Date published: 2017
- Source:
- Título do periódico: Anais
- Conference titles: Simpósio de Gestão e Inovação na Indústria Animal
-
ABNT
CARDOSO, João Augusto e CARRER, Celso da Costa. A patente como indicador de inovação no agronegócio. 2017, Anais.. Pirassununga: FZEA-USP, 2017. . Acesso em: 28 mar. 2024. -
APA
Cardoso, J. A., & Carrer, C. da C. (2017). A patente como indicador de inovação no agronegócio. In Anais. Pirassununga: FZEA-USP. -
NLM
Cardoso JA, Carrer C da C. A patente como indicador de inovação no agronegócio. Anais. 2017 ;[citado 2024 mar. 28 ] -
Vancouver
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