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Avaliação dos preditores de risco cardiovascular no pós-transplante hepático: uma análise de 4 anos (2017)

  • Autores:
  • Autor USP: LINHARES, LíVIA MELO CARONE - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MGT
  • Assuntos: TRANSPLANTE DE FÍGADO; DOENÇAS CARDIOVASCULARES; SÍNDROME X METABÓLICA; VASOS CORONÁRIOS; ARTERIOSCLEROSE; BIOMARCADORES; MEDIÇÃO DE RISCO
  • Palavras-chave do autor: Atherosclerosis; Biomarkers; Cardiovascular diseases; Coronary artery disease; Liver transplantation; Metabolic syndrome X; Risk assessment
  • Idioma: Português
  • Resumo: Objetivo: A doença cardiovascular é umas das principais causas de mortalidade tardia não relacionada ao fígado após o transplante hepático. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos a longo prazo do transplante hepático sobre o perfil metabólico e o sistema cardiovascular. Métodos: Trinta e seis receptores de fígado foram avaliados um ano após o transplante hepático para avaliar a prevalência da síndrome metabólica e outros preditores de doenças cardiovasculares. Foram coletados dados antropométricos, exames bioquímicos, biomarcadores de aterosclerose e calculado o escore de Framingham. Quatro anos após o transplante, essa avaliação foi repetida e todos os participantes foram submetidos a uma tomografia de coronárias para obtenção do escore de cálcio coronariano. Os dados obtidos foram comparados para estimar a progressão do risco cardiovascular. Resultados: A população era constituída na sua maioria por indivíduos do sexo masculino, de cor branca e transplantados por hepatite C. Observou-se um aumento estatisticamente significativo na circunferência abdominal e na prevalência de dislipidemia, obesidade e síndrome metabólica ao longo do tempo. Todos os biomarcadores de aterosclerose estudados apresentaram aumento importante dos seus níveis no quarto ano (p < 0,001) após o transplante. Quanto ao escore de cálcio, 25% dos pacientes apresentaram calcificação coronariana moderada a grave, conferindo maior risco de evento cardíaco. A mediana do escore de Framingham aumentousubstancialmente do primeiro ao quarto ano (p=0,022), alterando a estratificação de baixo para alto risco. Isso se refletiu em um aumento significativo de eventos cardiovasculares após quatro anos de transplante hepático. Conclusões: A prevalência de síndrome metabólica e risco cardiovascular aumenta significativamente do primeiro ao quarto ano após transplante hepático. O escore de cálcio coronariano e os biomarcadores de aterosclerose podem melhorar a estratificação de risco e ajudar a prevenir a progressão de doenças cardiovasculares
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 29.11.2017
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      LINHARES, Lívia Melo Carone. Avaliação dos preditores de risco cardiovascular no pós-transplante hepático: uma análise de 4 anos. 2017. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-16022018-113230/. Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Linhares, L. M. C. (2017). Avaliação dos preditores de risco cardiovascular no pós-transplante hepático: uma análise de 4 anos (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-16022018-113230/
    • NLM

      Linhares LMC. Avaliação dos preditores de risco cardiovascular no pós-transplante hepático: uma análise de 4 anos [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-16022018-113230/
    • Vancouver

      Linhares LMC. Avaliação dos preditores de risco cardiovascular no pós-transplante hepático: uma análise de 4 anos [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-16022018-113230/

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