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Frequência de Cryptococcus spp. e outras leveduras com potencial patogênico em excretas de aves silvestres em três munícipios do estado de São Paulo (2017)

  • Autores:
  • Autor USP: CALDAS, CIRLENE DA CUNHA - FSP
  • Unidade: FSP
  • Sigla do Departamento: HSP
  • DOI: 10.11606/D.6.2018.tde-10102017-135641
  • Assuntos: ANTIFÚNGICOS; AVES; CRYPTOCOCCUS; EXCREMENTOS; TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS DE LABORATÓRIO; LEVEDURAS
  • Palavras-chave do autor: Eliminação de Excretas; Fluconazol; Leveduras Patogênicas
  • Idioma: Português
  • Resumo: Introdução: Nas últimas décadas, as infeções fúngicas invasivas por leveduras tornou-se um importante problema de saúde pública, dado sua incidência crescente relacionada ao aumento da população suscetível. O reconhecimento destes patógenos em aspectos como, distribuicão ambiental e caraterísticas fenotípicas, são pilares essenciais para sua vigilância e controle. Objetivo: Descrever a frequência dos agentes de criptococose e outras leveduras com potencial patogênico e comparar essa frequência em excretas de aves silvestres em três municípios do estado de São Paulo, com vistas a melhor conhecimento da distribuição desses agentes no ambiente, além de determinar o perfil de suscetibilidade in vitro a antifúngicos de uso clínico. Método: No período de 2 anos, aves silvestres foram identificadas em áreas de circulação de 3 municípios de São Paulo (Praia Grande, Santos e Rio Claro) e submetidas à coleta de excretas para isolamento de leveduras com potencial patogênico. Análise microscópica e macroscópica para classificação presuntiva de gênero foram realizados em todas as colônias de leveduras obtidas das amostras de excretas. A suscetibilidade dos isolados de leveduras aos antífúngicos: fluconazol, voriconazol e anfotericina B foi determinada segundo método de referência europeu (AFST-EUCAST). Análise de dados: Foi utilizada a regressão de Poisson com a opção robusta para estimar razões de prevalência e identificar variáveis associadas com os principais isolados identificados,com opção de cluster para agrupar os isolados por excreta. Foi avaliado o nível de concordância entre os dois métodos de identificação (fenotípico e MALDI-TOF), utilizando o coeficiente Kappa. Adicionalmente, foi estimada a correlação entre os MIC´s dos fármacos estudados no total de espécies identificadas, utilizando o coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: Das 294 excretas coletadas, 42,2 por cento continham leveduras, incluindo espécies de Candida 62 por cento , seguido por Rhodotorula 16,4 por cento , Cryptococcus 10,4 por cento , Trichosporon 6,6 por cento e Pichia 2,7 por cento . Muitas espécies, verificadas em alta frequência, tem forte potêncial de causar infecção invasiva, como: C. parapsilosis stricto sensu, C. tropicalis, Clavispora lusitaniae, C. krusei, C. orthopsilosis, C. glabrata, C. laurenti, C. albicans, C. metapsilosis, C. nivariensis e Meyerozyma guilliermondii. A resistência ao fluconazol, voriconazol e anfotericina B ocorreu nesses isolados, sendo documentada uma forte correlação entre a susceptibilidade, principalmente entre os azois (fluconazol e voriconazol), no entanto, a correlação mesmo sendo menor também foi significativa entre esses fármacos e a anfotericina. De 13 espécies de aves silvestres dispersoras de leveduras, as de maior frequência foram: Sula leucogaster 26,2 por cento, Turdus leucomelas 17 por cento, Larus dominicanus 15 por cento, Thalasseus maximus 11,2 por cento , Thalasseus acuflavidus 5,4 por cento,Tangara sayaca 4,4 por cento, Turdus amaurochalinus 3,7 por cento, Sterna hirundinacea e Pitangus sulphuratus 2,7 por cento. Os gêneros identificados apresentaram associações entre local, estação do ano e espécies de aves. Conclusões: Dentre as principais espécies de aves estudadas, 3 eram de hábitos migratórios (Thalasseus maximus, Thalasseus acuflavidus e Sterna hirundinacea) o que permite inferir dispersão interamericana de leveduras patogênicas. Diversas espécies resistentes a antifúngicos foram descritas, pela primeira vez, em excretas de aves silvestres conferindo a este estudo o valor de contribuir para o conhecimento da epidemiologia das infecções fúngicas por leveduras.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 28.09.2017
  • Acesso à fonteDOI
    Informações sobre o DOI: 10.11606/D.6.2018.tde-10102017-135641 (Fonte: oaDOI API)
    • Este periódico é de acesso aberto
    • Este artigo é de acesso aberto
    • URL de acesso aberto
    • Cor do Acesso Aberto: gold
    • Licença: cc-by-nc-sa

    Como citar
    A citação é gerada automaticamente e pode não estar totalmente de acordo com as normas

    • ABNT

      CALDAS, Cirlene da Cunha. Frequência de Cryptococcus spp. e outras leveduras com potencial patogênico em excretas de aves silvestres em três munícipios do estado de São Paulo. 2017. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.6.2018.tde-10102017-135641. Acesso em: 23 abr. 2024.
    • APA

      Caldas, C. da C. (2017). Frequência de Cryptococcus spp. e outras leveduras com potencial patogênico em excretas de aves silvestres em três munícipios do estado de São Paulo (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://doi.org/10.11606/D.6.2018.tde-10102017-135641
    • NLM

      Caldas C da C. Frequência de Cryptococcus spp. e outras leveduras com potencial patogênico em excretas de aves silvestres em três munícipios do estado de São Paulo [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2018.tde-10102017-135641
    • Vancouver

      Caldas C da C. Frequência de Cryptococcus spp. e outras leveduras com potencial patogênico em excretas de aves silvestres em três munícipios do estado de São Paulo [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 23 ] Available from: https://doi.org/10.11606/D.6.2018.tde-10102017-135641

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