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Quantificação do mapa T1 e do volume extracelular miocárdico por ressonância magnética em pacientes com miocardiopatia não compactada (2017)

  • Autores:
  • Autor USP: ARAUJO FILHO, JOSé DE ARIMATEIA BATISTA - FM
  • Unidade: FM
  • Sigla do Departamento: MDR
  • Assuntos: FIBROSE PULMONAR; CARDIOPATIAS; VENTRÍCULO CARDÍACO; PROGNÓSTICO; SEGUIMENTOS; BIOMARCADORES; IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA; DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
  • Palavras-chave do autor: Cardiomyopathies; Fibrosis; Isolated noncompaction of the ventricular myocardium; Magnetic resonance imaging
  • Idioma: Português
  • Resumo: Introdução: Dos mecanismos fisiopatológicos à estratificação de risco e manejo, ainda persistem hoje muitas lacunas e debates sobre a miocardiopatia não compactada (MNC). Recentemente, a ressonância magnética cardiovascular (RMC) vem sendo amplamente utilizada para aumentar a precisão do diagnóstico de MNC em pacientes com alta probabilidade clínica pré-teste, com valor prognóstico e alta relevância na tomada de decisões clínicas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo caracterizar o mapeamento T1 e o volume extracelular (VEC) miocárdico por RMC em pacientes com MNC e investigar como esses marcadores teciduais relacionam-se com a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e arritmias ventriculares (AV). Métodos: Foram recrutados prospectivamente 36 pacientes com MNC e 18 controles saudáveis para realizarem uma RMC com mapeamento T1 entre julho de 2013 e setembro de 2016. O VEC foi avaliado apenas para os segmentos do ventrículo esquerdo sem áreas de fibrose macroscópica pela técnica do realce tardio (RT), objetivando-se investigar a presença de fibrose miocárdica intersticial difusa. Para avaliar as diferenças entre os parâmetros de RMC nos pacientes e controles, foram usados o teste t entre as amostras pareadas (Wilcoxon) e um modelo de regressão linear foi construído para investigar a relação entre a FEVE e os achados clínicos e de imagem (inclusive o VEC). Resultados: Os pacientes com MNC apresentaram maiores valores de T1 nativo (1.024 ± 43ms versus 995 ± 22ms, p =0,01) e VEC (28,0 ± 4,5% vs. 23,5 ± 2,2%, p < 0,001) em relação aos controles. Apenas o VEC foi associado independentemente com a FEVE (beta = -1,3, p = 0,003) na regressão multivariada. Houve uma interessante tendência para a terapia betabloqueadora modificar positivamente a relação entre ECV e LVEF (beta = 4,1, intervalo de confiança de 95%, -0,6 a 8,8), porém com p alto (0,08). Além disso, entre pacientes com MNC e RT ausente (negativo), AV foram associadas com maior VEC (27,7% em pacientes com AV vs 25,8% em pacientes sem AV, p = 0,002). Conclusão: Nos pacientes com MNC, a caracterização tecidual miocárdica por mapeamento T1 sugere uma expansão extracelular por fibrose intersticial difusa no miocardio sem fibrose focal pelo RT, o que foi associada à disfunção ventricular e AV. Tais achados podem dar suporte a um potencial valor do mapeamento T1 no refino da estratificação de risco de pacientes com MNC
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 30.10.2017
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      ARAUJO FILHO, José de Arimateia Batista. Quantificação do mapa T1 e do volume extracelular miocárdico por ressonância magnética em pacientes com miocardiopatia não compactada. 2017. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5151/tde-11012018-092958/. Acesso em: 16 abr. 2024.
    • APA

      Araujo Filho, J. de A. B. (2017). Quantificação do mapa T1 e do volume extracelular miocárdico por ressonância magnética em pacientes com miocardiopatia não compactada (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5151/tde-11012018-092958/
    • NLM

      Araujo Filho J de AB. Quantificação do mapa T1 e do volume extracelular miocárdico por ressonância magnética em pacientes com miocardiopatia não compactada [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5151/tde-11012018-092958/
    • Vancouver

      Araujo Filho J de AB. Quantificação do mapa T1 e do volume extracelular miocárdico por ressonância magnética em pacientes com miocardiopatia não compactada [Internet]. 2017 ;[citado 2024 abr. 16 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5151/tde-11012018-092958/

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