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Consolidação óssea após fratura diafisária do fémur em ratas diabéticas tratadas com terapia por vibração (2016)

  • Autores:
  • Autor USP: CAMPOS, MAYSA DE SOUZA - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RAL
  • Assuntos: DIABETES MELLITUS; FRATURAS; CALO ÓSSEO
  • Idioma: Português
  • Resumo: A diabetes mellitus é uma doença sistêmica que afeta o metabolismo como um todo e pode interferir de maneira signiticativa na saúde cio intlividuo. Sabe-se que a diabetes pode causar atraso na consolidação óssea e alterar a qualidade do tecido ósseo. A terapia por vibração é um método terapêutico com potencial para acelerar e melhorar a consolidação óssea pós-fratura. Neste estudo, a qualidade cio tecido e do calo ósseo dos lémures foi analisada em ratas normais e diabéticas, tratadas pela terapia por vibração. Foram utilizadas 150 ratas Wistar, alcatoriamente divididas em 5 grupos experimentais: (1) CON+FRAT: ratas normais submetidas à fratura óssea; (2) DM: ratas diabéticas: (3) DM+FRAT: ratas diabéticas submetidas à fratura óssea: (4) CON+FRAT+T V: ratas normais submetidas à fratural óssea e tratadas com terapia por vibração: (5) DM+ FRAT+TV: ratas diabéticas submetidas à fratura óssca e tratadas com terapia por vibração. Para avaliação do calo ósseo todos os grupos foram divididos em 2 subgrupos (n=15/subgrupo), de acordo com O periodo de acompanhamento pós-fratura: 14 e28 dias, correspondente às fases de calo mole e calo duro, respectivamente. A dibates foi induzida por meio de aplicação única de estreptozotocina. A fratura foi causada na diálise do fêmur pelo método fechado e fixada por implante ortopétlico intramedlular. A terapia por vibração foi iniciada 3 dias após a realização da fratura experimental, com frequência de 50 Hz, três vezes por semana, p 20 minutos. Ao término do período experimental os ossos foram submetidos às análises macróscopica,microtomografia computadorizada (avaliacão qualitativa e quantitativa da microestrutura óssea), densitometria óssea (DXA), microscopia óptica (caracterização dos tecielos) e bioquímica para avaliar os níveis de formação e reabsorção óssea. O nível de siguinificância estatística foi de 5%. Com base nos resultados obtidos foipossivel observar que a diahetes resulta em deterioracão significativa damicroarquitetura óssea, com redução expressiva na densidade óssea e remodelação. Além disso foi possivel constatar que esses efeitos estão diretamente relacionados e dependentes do tempo de exposição à diabetes e ao controle glicêmico, ou seja, quanto maior o nivel glicêmico, pior a qualidade do tecido e do calo ósseo. Concluiu-se que a diabetes causou efeitos prejudiciais na qualidade do tecido ósseo intacto e na consolidação óssea após fratural. N o entanto, a terapia por vibração mostrou-se eficaz em amenizar significativamente as deteriorizações causadas tanto no osso intacto como no calo ósseo, mas não melhorou a cicatrização da cicratização em ratos do grupo controle. O estímulo mecânico não apenas melhorou a qualidade do calo ósseo, mas também restaurou parcialmente os nlveis séricos deIGF-1 e RANK, induzindo a formação e mineralização óssea, cirando condições para o adequado reparo da fratura.
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 05.01.2016

  • Como citar
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    • ABNT

      CAMPOS, Maysa de Souza. Consolidação óssea após fratura diafisária do fémur em ratas diabéticas tratadas com terapia por vibração. 2016. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2016. . Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Campos, M. de S. (2016). Consolidação óssea após fratura diafisária do fémur em ratas diabéticas tratadas com terapia por vibração (Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Campos M de S. Consolidação óssea após fratura diafisária do fémur em ratas diabéticas tratadas com terapia por vibração. 2016 ;[citado 2024 abr. 19 ]
    • Vancouver

      Campos M de S. Consolidação óssea após fratura diafisária do fémur em ratas diabéticas tratadas com terapia por vibração. 2016 ;[citado 2024 abr. 19 ]

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