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Caracterização neuropatológica da amígdala e córtex temporal de pacientes com epilepsia do lobo temporal mentiu associada ou não a comorbidades psiquiátricas (2016)

  • Autores:
  • Autor USP: MONTEIRO, MARIANA RAQUEL - FMRP
  • Unidade: FMRP
  • Sigla do Departamento: RNP
  • Assuntos: EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL; NEURÓGLIA; FIBRAS NERVOSAS; DEPRESSÃO
  • Idioma: Português
  • Resumo: introdução: Estruturas mesiais como hipocampo, amigadas e córtex temporal são as mais afretadas na epilepsia do lobo temporal mesão ETA. Comorbidades psiquiátricas são frequentes em pacientes com ELTM. A amígdala é importante moduladora de expressões emocionais, e o córtex temporal é outra estrutura que está alterada em pacientes com ESTÁ e em pacientes psiquiátricos, como demonstrado por estudos de neuroimagem. Objetivos: Nosso objetivo foi verificar se componentes estruturais neuronais, guiais e de proteinas regulatórias da excitabilidade podem exibir expressão diferencial na amígdala e córtex temporal de casos ELTM com presença de comorbidades psiquiátricas muito preva~entes como depressão maior e psicose interictal, além de casos sem presença de qualquer doença neurológica. Métodos: Córtices temporais e amigdalas foram obtidas de cirurgias para controle da epilepsia e os pacientes foram classificados de acordo com seu diagnóstico psiquiátrico: ELTM sem comorbidades psiquiátricas (n= 13), ELTM+depressão (n=13 a 16), ELTM +psicose (n=9 a 15) e casos controle sem histórico de doenças neurológicas (n=11 a 15). Imunohistoquimicas foram realizadas para análises dos padrões de densidade neuronal (Neu-N), formação dendritica MAPA, axonal citas, MBP e luxos azul rápidos, glial (GFAP, HLA-DR e 01igo-2), e das proteinas envolvidas em plasticidade sináptica, como o receptor metabotrópico tipo 5 de glutamato (mGiuR5), "fragile X mental retardion protein" (FMRP) e sinaptofisina. A densidade neuromas e quantificação das proteinas foram realizadas com auxilio do programa Image J.Os dados foram analisados utilizando o programa estatístico SigmaPlot. Resultados: A densidade negronas no córtex temporal foi maior nos grupos ELTM e ELTM+D em relação ao grupo ELTM+P. Na amigdala, a densidade neuromas foi menor nos grupos ELTM e ELTM+P comparação ao grupo controle. A expressão de GFAP no córtexA expressão de O~igo-2 no córtex temporal foi maior nos grupos com epilepsia em relação ao grupo controle na substância branca. A expressão de MBP no córtex temporal foi maior no grupo ELTM em relação ao grupo controle e também em comparação aos grupos associados a comorbidades psiquiátricas. A expressão de FMRP no córtex temporal foi maior em pacientes ELTM em comparação ao grupo controle. O grupo ELTM também apresentou maior expressão de FMRP que os grupos associados a comorbidades psiquiátricas. A expressão de FMRP na amígdala foi maior nos grupos com epilepsia em comparação ao grupo controle. A expressão de mGluR5 no córtex temporal foi maior nos grupos com epilepsia em comparação ao grupo controle, e 0 grupo ELTM+D apresentou maior expressão de mGluR5 que 0 grupo ELTM+P. Na amígdala, a expressão de mGluR5 foi maior nos grupos ELTM e ELTM+D em relação ao grupo controle e também ao grupo ELTM+P. Conclusões: As análises de nossos dados nos permitiu concluir que existe perda neuronal e gliose em regiões extra-hipocampais como o córtex temporal, e amígdala. Além disso, esta perda neuronal ocorreu de maneira diferente entre os grupos com epilepsia, sendo que o grupo com psicose associada a ELTM foi o mais afetados pela perda neuronal em vários subcampos. A astrogliose também foi mais pronunciada na ELTM associada a comorbida~es psiquiátricas que nos demais grupos, principalmente no córtex temporal. Quanto a presença de micróglias reativas, 0 grupo com depressão associada a ELTM mostrou menor imunorreatividade, o que poderia indicar um menor indico de neuroinflamaç30 nestes pacientes. O aumento da marcação de fibras mielínicas foi maior nos grupos com epilepsia, o que pode estar relacionado ao neobrotamento axonal que ocorre em ELTM. Nossos resultados indicaram um aumento da arborização dendrítica nos pacientes com epilepsia, principalmente no grupo associado apsicose. Esteaumento na arborização dendríca, juntamente com os maiores nivele de expressão de FMRP e mGluR5 podem indicar um mecanismo secundário à hiperexcitabilidade, já que existem trabalhos indicando preservação endritica em pacientes com ELTM+P
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 02.05.2016

  • Como citar
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    • ABNT

      MONTEIRO, Mariana Raquel. Caracterização neuropatológica da amígdala e córtex temporal de pacientes com epilepsia do lobo temporal mentiu associada ou não a comorbidades psiquiátricas. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2016. . Acesso em: 24 abr. 2024.
    • APA

      Monteiro, M. R. (2016). Caracterização neuropatológica da amígdala e córtex temporal de pacientes com epilepsia do lobo temporal mentiu associada ou não a comorbidades psiquiátricas (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
    • NLM

      Monteiro MR. Caracterização neuropatológica da amígdala e córtex temporal de pacientes com epilepsia do lobo temporal mentiu associada ou não a comorbidades psiquiátricas. 2016 ;[citado 2024 abr. 24 ]
    • Vancouver

      Monteiro MR. Caracterização neuropatológica da amígdala e córtex temporal de pacientes com epilepsia do lobo temporal mentiu associada ou não a comorbidades psiquiátricas. 2016 ;[citado 2024 abr. 24 ]

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