Desenvolvimento da linguagem oral em crianças com desordem do espectro da neuropatia auditiva (2016)
- Autores:
- Autores USP: MORET, ADRIANE LIMA MORTARI - FOB ; ALVARENGA, KATIA DE FREITAS - FOB ; JACOB, REGINA TANGERINO DE SOUZA - FOB ; AMANTINI, REGINA CELIA BORTOLETO - HRAC
- Unidades: FOB; HRAC
- Assuntos: DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM; DESENVOLVIMENTO DA FALA; CRIANÇAS
- Palavras-chave do autor: desordem do espectro da neuropatia auditiva
- Idioma: Português
- Resumo: INTRODUÇÃO: A desordem do espectro da neuropatia auditiva é caracterizada pela dessincronia do nervo auditivo, que pode causar uma alteração na percepção auditiva da fala e consequentemente o desenvolvimento da linguagem oral. O local exato da patologia tende a causar incertezas quanto ao prognóstico dos indivíduos que possuem tal alteração.OBJETIVO: Relatar três casos de crianças com desordem do espectro da neuropatia auditiva com desenvolvimento da linguagem oral sem intervenção com dispositivos de amplificação sonora e/ou intervenção terapêutica. METODOLOGIA: Os dados do caso 1 foram obtidos retrospectivamente com análise de prontuário e por meio de aplicação de testes para avaliação da linguagem oral. Os dados referentes aos casos 2 e 3 foram obtidos exclusivamente por meio de análise retrospectiva de prontuário. RESULTADOS: Caso 1- Três anos e sete meses, sexo feminino, apresentou hiperbilirrubinemia com transfusão ex-sanguínea. Com um ano e quatro meses de idade o diagnóstico de DENA foi concluído, audiometria com reforço visual com limiares normais bilateralmente. Após o diagnóstico foi realizado o acompanhamento fonoaudiológico sem amplificação. Para avaliação da linguagem oral, foram realizados os seguintes testes: Avaliação do Desenvolvimento da Linguagem, no qual obteve pontuação referente a normalidade para faixa etária para as provas de linguagem receptiva e expressiva, e as provas de fonologia e vocabulário do ABFW com resultados compatíveis para normalidade em ambas as provas. É capaz de narrar histórias com frases encadeadas com comprometimento na coesão e coerência sem o apoio visual, indicando habilidade pragmática normal. Caso 2 - 5 anos e 1 mês, sexo feminino, procurou atendimento fonoaudiológico com 10 meses, idade em que se iniciou o processo diagnóstico e acompanhamento audiológicoComo indicador de risco apresentou prematuridade, baixo peso, hiperbilirrubinemia com transfusão sanguínea e permanência na UTI. Apresenta limiares da audiometria tonal entre 50 e 65dBNA e limiar de reconhecimento de fala em 65dBNA na orelha direita, e entre 45 e 70dBNA com limiar de reconhecimento de fala em 70dBNA na orelha esquerda. Com cinco anos e um mês foi realizada avaliação da linguagem oral com as provas de fonologia e vocabulário do ABFW. Na prova de vocabulário apresentou dificuldade em duas categorias. A pragmática apresentou-se alterada. Caso 3 - 6 anos e 5 meses, sexo masculino, nasceu prematuro com nota baixa no APGAR. Com quatro anos e dois meses foi realizada audiometria tonal com limiares entre 40 e 115dBNA na orelha direita e de 40 a 65dBNA na orelha esquerda, com limiar de voz de 35dBNA nas duas orelhas. Foi capaz de construir frases com cinco elementos e apresentou trocas fonológicas compatíveis com a idade, e a pragmática foi classificada como protonarrativa por precisar de auxílio do interlocutor. Aos seis anos e cinco meses, avaliou-se a linguagem oral, vocabulário e fonologia, por meio do teste ABFW, o paciente apresentou alta pontuação na prova de vocabulário, e algumas trocas fonológicas. CONCLUSÃO: A intervenção nesses casos deve ter uma atenção individualizada com terapia de linguagem preventiva com o intuito de minimizar possíveis dificuldades no processo de alfabetização
- Imprenta:
- Editora: Academia Brasileira de Audiologia
- Local: São Paulo
- Data de publicação: 2016
- Nome do evento: EIA - Encontro Internacional de Audiologia
-
ABNT
CAMPOS, Patricia Dominguez et al. Desenvolvimento da linguagem oral em crianças com desordem do espectro da neuropatia auditiva. 2016, Anais.. São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia, 2016. . Acesso em: 19 abr. 2024. -
APA
Campos, P. D., Moret, A. L. M., Alvarenga, K. de F., Jacob, R. T., & Amantini, R. C. B. (2016). Desenvolvimento da linguagem oral em crianças com desordem do espectro da neuropatia auditiva. In . São Paulo: Academia Brasileira de Audiologia. -
NLM
Campos PD, Moret ALM, Alvarenga K de F, Jacob RT, Amantini RCB. Desenvolvimento da linguagem oral em crianças com desordem do espectro da neuropatia auditiva. 2016 ;[citado 2024 abr. 19 ] -
Vancouver
Campos PD, Moret ALM, Alvarenga K de F, Jacob RT, Amantini RCB. Desenvolvimento da linguagem oral em crianças com desordem do espectro da neuropatia auditiva. 2016 ;[citado 2024 abr. 19 ] - Perda auditiva unilateral em crianças
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