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Integração morfológica e modularidade em crânios das espécies do grupo Rhinella granulosa (2016)

  • Autores:
  • Autor USP: SIMON, MONIQUE NOUAILHETAS - IB
  • Unidade: IB
  • Sigla do Departamento: BIO
  • Assuntos: MORFOLOGIA ANIMAL; GENÉTICA QUANTITATIVA; CRÂNIO; FILOGENIA; CLIMA; SELEÇÃO NATURAL
  • Palavras-chave do autor: Evolução morfológica; Evolutionary constraints; Morphological evolution; Quantitative genetics; Restrição evolutiva
  • Idioma: Português
  • Resumo: Os conceitos e métodos provindos das teorias de integração morfológica e de genética quantitativa formam o arcabouço teórico para o estudo da evolução de estruturas complexas, compostas de múltiplos caracteres que interagem entre si. Nesse trabalho, utilizamos o crânio como modelo de estrutura complexa e estudamos sua diversificação nas espécies de sapo do grupo Rhinella granulosa. As perguntas do trabalho foram: (1) A organização da (co)variação é similar entre as espécies?; (2) A organização da (co)variação é modular nas espécies, conforme expectativas baseadas em desenvolvimento ou função?; (3) Fatores externos, como filogenia e clima, estruturam a similaridade no padrão de covariação entre as espécies?; (4) A diversificação da morfologia média do crânio se deu por deriva ou seleção natural?; (5) A divergência na morfologia média do crânio está associada à variação climática entre as espécies?; e finalmente (6) Restrições evolutivas atuaram na divergência entre as espécies? Os espécimes foram escaneados e validamos o uso de imagens 3D para a mensuração de 21 distâncias lineares. Os crânios das espécies foram representados como matrizes fenotípicas (P) de covariância e de correlação entre as distâncias. A similaridade entre as P das espécies é alta. As P de todas as espécies se conformam a um padrão modular compatível com interações funcionais entre ossos. As diferenças entre as P concentram-se no rostro e são associadas a diferenças no clima entre as espécies. Detectamossinal de seleção natural nos nós mais basais da filogenia e variação local no crânio está associada à variação na sazonalidade da chuva entre as espécies. Restrições evolutivas atuaram na diversificação do crânio das espécies, defletindo as respostas evolutivas para tamanho. Concluímos que tanto seleção estabilizadora e direcional, conectadas à variação climática, quanto restrições evolutivas atuaram na diversificação do crânio das espécies
  • Imprenta:
  • Data da defesa: 14.03.2016
  • Acesso à fonte
    Como citar
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    • ABNT

      SIMON, Monique Nouailhetas. Integração morfológica e modularidade em crânios das espécies do grupo Rhinella granulosa. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-18052016-095323/. Acesso em: 19 abr. 2024.
    • APA

      Simon, M. N. (2016). Integração morfológica e modularidade em crânios das espécies do grupo Rhinella granulosa (Tese (Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-18052016-095323/
    • NLM

      Simon MN. Integração morfológica e modularidade em crânios das espécies do grupo Rhinella granulosa [Internet]. 2016 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-18052016-095323/
    • Vancouver

      Simon MN. Integração morfológica e modularidade em crânios das espécies do grupo Rhinella granulosa [Internet]. 2016 ;[citado 2024 abr. 19 ] Available from: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-18052016-095323/


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